Santa Cruz e Luverdense não saem do zero no Arruda e se complicam no Z-4
Equipes bem que tiveram suas chances, mas não conseguiram somar três pontos e briga contra o rebaixamento fica mais difícil; Tricolor é o 18º e Alviverde é o 17º
Os três pontos eram importantíssimos para Santa Cruz e Luverdense neste sábado, no Arruda. A intenção era reduzir a distância para sair da zona de rebaixamento, mas a situação ficou ainda mais complicada na Série B. Os dois times não saíram de um empate sem gols e, para ambos, sobrou o gosto amargo. O Tricolor é o 18º, com 32 pontos, a seis do CRC, primeiro fora do Z-4 com 38. O Alviverde é o 17º, com 36.
PRIMEIRO TEMPO
Só foi olhar o primeiro tempo para saber porque Santa Cruz e Luverdense estão na zona do rebaixamento. As duas equipes abusaram de cometer erros, principalmente de passe, e fizeram uma partida abaixo da média. Para se ter uma ideia de como foi ruim, a única defesa feita por um goleiro foi aos 40 minutos, quando Julio Cesar pegou um chute cruzado de Ricardo. Por mais que os dois times tentassem, esbarravam no mesmo problema: um adversário fechado, mas sem qualidade técnica suficiente para furar o bloqueio.
SEGUNDO TEMPO
O Santa Cruz voltou para o jogo mais afoito, acelerando o jogo. Conseguiu, em menos de dez minutos, finalizar com perigo – com Ricardo Bueno – algo que não tinha feito durante todo o primeiro tempo. Só que, pouco a pouco, os corais iam ao ataque só na base do desespero. O lance mais perigoso foi uma cobrança de Anderson Salles que parou na trave. O Luverdense, por outro lado, teve chances de cometer o crime, se aproveitando de espaços dados pelo Santa. Guly, que recebeu um passe com açúcar de Marcos Aurélio, perdeu cara a cara com Julio Cesar. No fim, Ricardo Bueno ainda meteu uma no travessão, mas não deu para ninguém.
A DESEJAR
Grafite foi substituído no início do segundo tempo sob aplausos que mais pareceram um reconhecimento apenas pelo esforço. No geral, o camisa 23 fez um jogo ruim, cometendo muitas faltas e sem conseguir fazer a função de pivô com eficiência – com exceção de um lance em que serviu Ricardo Bueno e Diogo Silva defendeu o chute.
CRISE NA ROUPARIA
No primeiro tempo, o zagueiro William teve sua camisa rasgada depois de um lance com Grafite. Sem camisa reserva no banco de reservas, o defensor correu até o corredor do vestiário para pegar outra. No segundo tempo, foi a vez de Cléo Silva. Ele ia entrar, mas o árbitro assistente o impediu por estar sem caneleiras. Ele demorou três minutos para poder colocá-las e entrar na partida.
DUAS VEZES NA TRAVE
O Santa Cruz teve as melhores chances da partida, mas as duas pararam na trave. A primeira de Anderson Salles em uma cobrança de falta. Já no fim do jogo, Ricardo Bueno balançou o travessão em um chutaço de fora da área.
fonte:ge