21% dos brasileiros já tiveram o cartão clonado, mostra PoderData

 21% dos brasileiros já tiveram o cartão clonado, mostra PoderData

cartão clonado

Pesquisa PoderData mostra que 21% dos brasileiros já tiveram o cartão de crédito clonado. Outros 65% nunca sofreram esse crime, enquanto 14% afirmaram que não sabem. O PoderData destacou, também, os recortes para as respostas à pergunta sobre os brasileiros que tiveram o cartão de crédito clonado. Foram analisados os perfis por sexo, idade, nível de instrução, região e renda.

Aqueles que mais sofreram com o crime são homens (26%), de 25 a 44 anos (27%), moradores da região Nordeste (28%), com ensino superior (39%) e renda de 5 a 10 salários mínimos (40%).

A pesquisa foi realizada pelo PoderData, divisão de estudos estatísticos do Poder360. A divulgação do levantamento é feita em parceria editorial com o Grupo Bandeirantes. Os dados foram coletados de 15 a 17 de fevereiro, por meio de ligações para celulares e telefones fixos. Foram 2.500 entrevistas em 456 municípios, nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais. Saiba mais sobre a metodologia lendo este texto.

HIGHLIGHTS DEMOGRÁFICOS

Quem é mais vítima de cartão clonado

homens (26%);
pessoas de 25 a 44 anos (27%);
os que estudaram até o ensino superior (39%);
moradores da região Nordeste (28%);
quem ganha de 5 a 10 salários mínimos (40%).

Quem é menos vítima de cartão clonado

mulheres (17%);
jovens de 16 a 24 anos (5%);
quem tem ensino fundamental (14%);
moradores da região Centro-Oeste (10%);
os que estão desempregados ou não têm renda fixa (18%).

Dados coletados pelo Relatório Anual 2020 de Atividade Criminosa On-line no Brasil, elaborado pela empresa de cibersegurança Axur, mostram que, no ano passado, o país foi campeão em vazamentos de dados de cartões, acumulando de forma isolada 45,4% do total de casos do mundo, separado por mais de dez pontos percentuais dos Estados Unidos (34,3%), ocupam o 2º lugar.

Consultado pelo Poder360, Pablo Cerdeira, sócio do Galdino & Coelho Advogados, vice-presidente do CBMA (Centro Brasileiro de Mediação e Arbitragem), compartilha dicas para segurança digital em cartões de crédito. Ele citou quatro pontos para a proteção:

Jamais compartilhar o cartão e a senha: não se deve fazer isso nem que seja para um empréstimo a familiares. Ainda que não tenha má-fé, a senha acabará sendo anotada e poderá vazar, junto com o cartão. E nesse caso a responsabilidade é inteira do consumidor.

Sempre manter o cartão em suas mãos: há golpes em que o cartão de crédito é trocado por algum muito parecido pelo vendedor de má-fé, quando entregamos o cartão para que ele insira na máquina. Se ele observar a senha digitada e ficar com o cartão, poderá realizar gastos em seu nome e é muito difícil provar que o consumidor caiu em um golpe.

Usar cartões virtuais para compras na internet: muitos bancos e operadores de cartões já oferecem a modalidade de cartão virtual. Em todo caso, o ideal é sempre gerar um cartão virtual novo a cada compra, cancelando o antigo. Com isso, mesmo que os dados vazem, será de um cartão que não tem mais validade.

Cartões virtuais por aproximação: a forma mais segura mesmo é o uso de cartões virtuais por aproximação, como o oferecido pela Apple, no Apple Pay. Nesse modelo, os números do cartão e seu código de segurança nunca saem do telefone, pois a cada operação um número único é gerado e depois descartado.

PODER360

robsonouropreto

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