Gusttavo Lima aparece como o candidato da oposição com melhor desempenho contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em um eventual segundo turno em 2026, segundo uma pesquisa da Genial/Quaest divulgada nesta segunda-feira (3).

De acordo com as informações do estudo, que ouviu presencialmente 4.500 brasileiros, o cantor sertanejo teria 35% dos votos, enquanto Lula alcançaria 41% – uma diferença de seis pontos percentuais. Enquanto isso, 21% informaram que votariam branco, nulo ou não iriam votar.

Os dados estimados ainda mostram que Lula supera a marca de 40% das intenções de voto em todos os cenários testados. Já contra Eduardo Bolsonaro e Pablo Marçal, o presidente ampliaria a vantagem para 10 pontos (44% a 34%).

Contra o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, a diferença seria de 9 pontos (43% a 34%). O percentual de indecisos varia entre 19% e 25%.

Na pesquisa espontânea — quando o eleitor menciona um candidato sem ver uma lista de opções —, 78% afirmaram não ter um nome definido. Apenas três foram citados: Lula e o ex-presidente Jair Bolsonaro, ambos com 9%, e Gusttavo Lima, que aparece com 1%.

Gusttavo Lima na presidência

Em janeiro, o cantor sertanejo manifestou publicamente seu interesse em disputar a Presidência da República. Ao portal Metrópoles, ele afirmou que decidiu colocar seu nome à disposição do eleitorado por acreditar que o país precisa de novas alternativas.

Procurada pelo Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC, a assessoria do artista confirmou a intenção, declarando que “o nome do cantor está à disposição, caso o país venha a precisar.”

Entenda mais sobre a pesquisa Genial/Quaest

A pesquisa Genial/Quaest testou diferentes cenários para a eleição de 2026, com destaque para a situação do segundo turno. No cenário mais impactante, o cantor Gusttavo Lima seria o nome da oposição com o melhor desempenho contra o atual presidente Lula. O sertanejo teria 35% dos votos contra 41% de Lula, o que mostra sua força potencial no pleito. Em comparação, outros candidatos da oposição, como Eduardo Bolsonaro e Pablo Marçal, teriam 34% e 34%, respectivamente, em um cenário com Lula.

Além disso, a pesquisa revelou que, na intenção de voto espontânea, 78% dos eleitores não escolheram candidato, o que representa uma ampla margem de indecisão no cenário eleitoral.