O novo Centro Cultural Instituto Marcos Hacker de Melo (Instituto MHM) já está funcionando, em Boa Viagem, na Avenida Domingos Ferreira, esquina com a Rua Tenente João Cícero, nº 258, zona sul do Recife. A inauguração neste domingo (29) foi das mais prestigiadas da cidade, com a idealizadora, Aparecida Hacker de Melo, que recebeu centenas de convidados e amigos para apresentar o belíssimo espaço, um verdadeiro presente para a capital pernambucana.

Autoridades e empresários de Pernambuco e de outros estados marcaram presença na inauguração, além de amigos de Marcos Hacker de Melo, empresário homenageado e ex-CEO do Grupo Veneza, falecido em 2020, aos 34 anos. Dentre os presentes, o secretário da Casa Civil de Pernambuco, Túlio Vilaça, o secretário de Desenvolvimento Econômico do Recife, Carlos Andrade Lima, a secretária de Cultura do Recife, Cacau de Paula, o senador Fernando Dueire, o prefeito de Rio Formoso, Berg Hacker, o prefeito de Barreiros, Carlos Avelar, a prefeita de Catende, Gracina Maria Ramos da Silva, mais conhecida como Dona Graça, além dos deputados federais, Franz Hacker e Mendonça Filho, e o deputado estadual Francismar Pontes.

Outras presenças ilustres que prestigiaram o evento foram a presidente do Conselho de Administração do Magazine Luiza, Luiza Trajano, e a fotógrafa baiana, Thereza Eugênia, que assina a exposição “Encontros”, no novo centro cultural. Com curadoria do Museu da Imagem e do Som (MIS), de São Paulo, a mostra retrata nomes consagrados da música brasileira em momentos íntimos e cotidianos.  

LINGUAGENS – O espaço nasce com propósito unir as mais diversas linguagens artísticas, gastronomia, lazer e desenvolvimento humano. “Aqui é onde colocamos os pés para servir, Deus está conosco. No dia do aniversário do meu filho nasce também o Centro Cultural Instituto Marcos Hacker de Melo. É uma casa de portas abertas, um lugar onde o saber encontra propósito. Ele foi criado também como uma fonte de captação de recursos para o programa Ressignificar em mais escolas pernambucanas”, disse Aparecida Hacker de Melo, fundadora do MHM e do novo projeto.

Segundo Aparecida, as receitas de todas as operações do centro cultural terão percentual revertido para o programa Ressignificar, uma metodologia própria, voltada ao fortalecimento da educação pública em Rio Formoso, Gameleira e Barreiros, municípios onde o Instituto atua, através da música, cultura e cuidado com o meio ambiente. O programa já alcança mais de 4 mil estudantes e envolve diretamente cerca de 260 professores e gestores escolares.  

A imponente obra arquitetônica foi construída especialmente para abrigar o novo centro cultural recifense. Tem cinco pavimentos, todos acessíveis para pessoas com necessidades especiais. No térreo, um memorial sobre Marcos Hacker, além de um dispositivo digital, onde é possível conferir fotos da infância à idade adulta do empresário. A área também conta com um café da rede Casaria, além de loja com livros e artigos do MIS, roupas em renda da Marie Merciê e acessórios e presentes criativos assinados pelo centro. Um destaque à parte são as peças de Zezinho Filho, artesão de Tracunhaém, que valorizam a produção local.

No primeiro andar, os convidados puderam conferir tanto a exposição de fotos “Encontros”, de Thereza Eugênia, que retrata personalidades como Chico Buarque, Caetano Veloso, Ney Matogrosso, Maria Bethânia, Gal Costa, entre outros, além da instalação audiovisual “John Lennon, 85 anos”, desenvolvida especialmente pelo Museu da Imagem e do Som de São Paulo para o Instituto. 

Já no segundo andar, o público se encantou com a exposição permanente de 34 máquinas musicais raras, do século XIX. São peças como fonógrafos, gramofones e caixas de música, de várias partes do mundo. No terceiro andar, um teatro/auditório para 100 lugares abrigou um coral de crianças beneficiadas pelo projeto Ressignificar do Instituto MHM, que encantaram os convidados.

Quem compareceu à inauguração pode se confraternizar no restaurante panorâmico com conceito Casaria, no quarto andar e, no quinto, os presentes conferiram e tiraram fotos, no Rooftop, que tem operação também assinada pela marca paulista, disponível a partir de agora para locação e eventos. 

Sobre o Instituto Marcos Hacker de Melo

Fundado em 2021 por Cida Hacker de Melo, o Instituto é uma organização da sociedade civil sem fins lucrativos que promove educação de qualidade e desenvolvimento socioemocional de crianças e adolescentes. Está presente em três municípios da Zona da Mata Sul de Pernambuco, impactando diretamente mais de 4 mil estudantes, além de professores e gestores, com ações voltadas ao fortalecimento de competências emocionais, cidadania, pertencimento e protagonismo jovem.

Sobre o MIS

Inaugurado em 1970, o Museu da Imagem e do Som de São Paulo (MIS), instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, é referência nacional em exposições audiovisuais imersivas e possui um acervo de mais de 200 mil itens. O MIS ficou conhecido por mostras icônicas como Stanley Kubrick, David Bowie, Tim Burton, Jovem Guarda, além do sucesso de público “Castelo Rá-Tim-Bum – A exposição”. Seu trabalho abrange ainda cinema, fotografia, música, literatura e formação cultural em todo o estado de São Paulo por meio do Programa Pontos MIS.

Serviço:

Centro Cultural Instituto Marcos Hacker de Melo

Endereço: Avenida Domingos Ferreira, esquina com a Rua Tenente João Cícero, nº 258 – Boa Viagem, Recife.

Funcionamento – Exposições temporárias com curadoria do MIS de São Paulo

Seg a sexta – 9h às 19h 

Sábado – 10h às 20h 

Domingo – 10h às 18h 

Ingressos:

– Pernambucanos: R$ 40 (inteira) | R$ 20 (meia)

– Visitantes de outros estados: R$ 50 (inteira) | R$ 25 (meia)

– Gratuito às terças-feiras para alunos de escolas públicas

Funcionamento – Centro Cultural Marcos Hacker de Melo
Restaurante e Bistrô Casaria – Teatro/Auditório – Rooftop

Todos os dias da semana (segunda a segunda) – 7h às 1h