Cesta básica de Caruaru registra terceiro aumento consecutivo em janeiro

 Cesta básica de Caruaru registra terceiro aumento consecutivo em janeiro

O valor da cesta básica caruaruense, pelo terceiro mês consecutivo, registrou alta, desta vez de 0,41%. É o que mostra a pesquisa mensal feita por alunos de Ciências Contábeis e Gestão Financeira do Centro Universitário UniFavip|Wyden. Em janeiro, o custo da alimentação básica em Caruaru foi de R$ 255. A carne, o pão e os legumes, respectivamente, foram os itens que mais pesaram no bolso da população.

 

Segundo a responsável pela pesquisa, a professora do UniFavip|Wyden Eliane Alves, os itens que apresentaram uma alta de preço e contribuíram para a elevação do valor da cesta básica foram o feijão (26,52%), o pão (10,61%) e o açúcar (6,18%). Já o tomate, o leite e a margarina registraram queda. No mês de janeiro, a cesta caruaruense continuou apresentando um valor menor que a de Recife. A diferença foi de R$93,85. Em relação à média nordestina, a cesta de Caruaru foi  R$106,35 mais barata, e R$144,59 mais em conta se comparada à média da cesta nacional.

 

O comportamento dos preços dos gêneros alimentícios foi de aumento em nove capitais e de queda em outras nove capitais onde o DIEESE – Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos realizou a Pesquisa Nacional da Cesta Básica. Os aumentos mais expressivos foram registrados em Vitória (R$ 423,96), João Pessoa (R$ 360,92), Natal (R$ 351,83) e Salvador (R$ 353,43). E as reduções mais significativas foram registradas em Porto Alegre (R$ 441,65), Florianópolis (R$ 437,55) e Curitiba (R$ 401,63).

 

Ainda de acordo com a pesquisa, para conseguir ter acesso a uma alimentação básica capaz de garantir a sobrevivência digna de um grupo, uma família caruaruense deveria receber um salário mínimo de R$ 2.142,30. Este valor representa aproximadamente 2,24 vezes mais que o salário mínimo de R$ 998,00 atualmente em vigor. E, tendo como base os dados oficiais do Ministério do Trabalho, ao considerarmos que a jornada oficial é de 220 horas mensais, o trabalhador de Caruaru, em janeiro, utilizou 26,73% de todo o seu expediente só para pagar as despesas de alimentação.

robsonouropreto

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