Abertura do CinePE marca com emocionante homenagem à Graça Araújo

 Abertura do CinePE marca com emocionante homenagem à Graça Araújo

CinePE em sua 23ª edição – Créditos: Felipe Souto Maior.

Pela primeira vez em 22 anos, a edição do CinePE – Festival do Audiovisual não contou com a presença de Graça Aranha, que costumava ser a apresentadora do evento. Sendo assim, a 23ª do Festival começou com uma homenagem à jornalista. A atual apresentadora, atriz pernambucana Nínive Caldas, leu um texto escrito por Alfredo Bertini, marido da idealizadora do CinePE, Sandra Bertini. Alfredo contou que foi extremamente difícil escrever o texto, tanto o lido pela atriz quanto o outro o qual a voz de Graça foi incorporada por intérprete em uma linda mensagem de despedida. Após os textos, um vídeo foi reproduzido recapitulando a história de Graça e ressaltando o quanto era apaixonada por cinema, chegando até a atuar em um filme, a sátira Recife Frio, de Kleber Mendonça.

Entrega do prêmio Calunga de Ouro à irmã de Graça Aranha, ao lado do filho João Soares – Créditos: Felipe Souto Maior.

Considerado um dos momentos mais emocionantes da noite, a entrega do prêmio Calunga de Ouro à família de Graça Araújo. Conceição Soares, irmã de Graça, e João Soares, seu filho, receberam a estatueta em agradecimento à todos os anos de dedicação e paixão da jornalista ao Festival.

Deby Brennand e Katia Mesel – Créditos: Felipe Souto Maior

A seguir, a noite de abertura contou com a exibição de dois filmes, o curta Parto Sim!, da diretora Katia Mesel, e documentário Frei Damião – O santo do Nordeste, da diretora Deby Brennand.

O curta de Katia aborda a proibição do parto em Fernando de Noronha, com um enredo que se baseia em fatos reais, trata o assunto de uma forma sensível ressaltando como a situação pela qual as mães são submetidas é justamente o oposto.

Alfredo Bertini, Sandra Bertini idealizadora do evento, e deputado Clodoaldo Magalhães – Créditos: Felipe Souto Maior

A diretora, de 70 anos, teve a ideia de fazer o projeto quando visitava a ilha e descobriu que lá o parto é proibido, com sentimento de revolta, fez a denuncia em formato audiovisual. Já Frei Damião é um filme, além de histórico, inspirador, pois realça uma das figuras mais importantes do nordeste e do Brasil, nas palavras da diretora “se fizéssemos só um pouco do que Frei Damião fez o mundo seria um lugar melhor”. As pernambucanas subiram ao palco e explicaram um pouco de como foi a produção de seus filme e mais sobre a temática deles, como também fizeram agradecimentos.

robsonouropreto

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