A importância da consulta com o oftalmologista

Outubro é o Mês Mundial da Visão e, com o objetivo de ressaltar a sua relevância no calendário anual e também devido ao desconhecimento do brasileiro sobre o tema, são apresentados novos recortes da pesquisa “Um olhar para o glaucoma no Brasil” com foco no estado de Pernambuco. O levantamento foi realizado neste ano pelo IBOPE Inteligência junto a 2,7 mil internautas brasileiros, a partir dos 18 anos de idade, incluindo os pernambucanos.
De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), o glaucoma é a segunda causa de cegueira no mundo e representa um desafio maior por ser irreversível1, diferentemente da catarata. Porém, metade (50%) dos pesquisados de Pernambuco desconhece que a doença possui a maior probabilidade de um quadro de cegueira irreversível e 36% sequer sabem o seu próprio risco de cegueira. Além disso, 21% da população do estado acreditam que não correm esse risco porque não sentem nenhum incômodo nos olhos, percentual superior à média geral (15%).
“Apesar de quase metade (49%) dos entrevistados pernambucanos acreditarem que o glaucoma não tem cura, 43% responderam no levantamento que o tratamento da doença é feito principalmente à base de colírios e 21% que a cirurgia quase sempre cura o problema”,
“Grande parte da população brasileira não está ciente da importância de se consultar regularmente com um médico oftalmologista, sabe pouco sobre o glaucoma e desconhece seu risco de cegueira. E isso não é diferente no Pernambuco”, A desinformação sobre a relevância do cuidado com a visão é, de fato, muito evidente na pesquisa. Quando perguntados sobre a frequência com que vão ao especialista, 12% dos entrevistados pernambucanos assumiram que nunca foram e 8% disseram que foram uma única vez.
Além disso, do total da amostra dos moradores de Pernambuco, 32% acreditam que a visita ao oftalmologista deve ser frequente somente depois que começam a usar óculos e 16% que a visita ao especialista deve ocorrer anualmente somente quando têm alguma dor nos olhos – a média geral dentre os entrevistados é 13%. Já 8% acreditam que deve se tornar frequente na terceira idade, a partir dos 60 anos.