Enquanto não chega a vez delas: as vacinas importantes para as grávidas e o acompanhamento pela testagem de Covid-19

 Enquanto não chega a vez delas: as vacinas importantes para as grávidas e o acompanhamento pela testagem de Covid-19

Grávidas

Na contrapartida da maioria dos países, Israel incluiu as grávidas em grupo prioritário para vacinação contra a Covid-19. É que lá houve um aumento do número de casos graves da doença entre as gestantes.
Como ainda não há estudos que comprovem a segurança (em termos de aborto espontâneo ou parto prematuro, por exemplo) e a eficácia da vacina neste grupo, em países como o Brasil, especialistas tem dito que irá depender de cada caso as grávidas serem vacinadas – como em grávidas obesas, hipertensas ou diabéticas, onde pode ser aconselhado ser imunizada, ao invés de se expor ao contágio pelo coronavírus.
E como irá depender de cada caso a indicação da vacina para combater a Covid-19 em grávidas e esse grupo não está como prioritário aqui noo Brasil, a prevenção é a palavra de ordem, não só com os cuidados como higienização com álcool em gel e uso de máscaras, como também com a testagem regular para detectar a presença ou não do vírus.
“Embora a vacinação contra Covid-19 tenha que ser amplamente divulgada e estimulada, existe um grupo específico que não foi estudado até então, que são as gestantes. A recomendação até o momento é de não vacinar, até que se tenha mais dados a respeito do comportamento da população em geral, frente à vacinação. Por isso é muito importante que a gestante mantenha o isolamento social, redobre a atenção quanto ao uso de máscara e álcool em gel, e faça regularmente a testagem nela e nas pessoas que vivem próximas” destaca o Dr. Marcos Villela Pedras Polonia, médico pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro, especialista em Medicina Nuclear pelo Colégio Brasileiro de Radiologia e Membro da Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear. 

 

Mas há aquelas vacinas que precisam ser usadas durante a gestação e que tem sido deixadas de lado. Dados da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) revelam que menos de 50% das gestantes receberam as doses neecessárias da Tríplice Bacteriana Acelular do Tipo Adulto, contra difteria, tétano e coqueluche, dT (difteria e tétano), Hepatite B e da Influenza (gripe) ao longo de 2020.

Essas vacinas devem ser aplicadas durante a gestação, para que os anticorpos sejam transmitidos para o bebê ainda na barriga e desta forma garantir imunidade nos primeiros meses de vida – com o complemento do leite de materno, por meio da amamentação exclusiva até os 6 meses de vida do bebê.

Para o ginecologista Cássio Sartório, do Vida-Centro de Fertilidade, vacinas são medicações preventivas, previnem contra doenças muitas vezes graves, a exemplo do tétano, que tem uma taxa de mortalidade de 33%, enquanto o covid-19 está em 3,72% “A hepatite B aumenta em 140x o risco de um câncer de fígado em 40 anos.  E a gripe, principalmente o vírus H1N1, possui uma mortalidade em torno de 1%”, complementa.
De acordo com o ginecologista, não fazer vacinas expõe as pessoas a riscos desnecessários. “A vacina de tétano deve ser tomada por todo adulto de 10 em 10 anos, e que muitas vezes isso é negligenciado por desconhecimento. Atualmente a Hepatite B faz parte do calendário infantil, o que melhorou muito sua adesão. E a de influenza deve ser tomada todo ano, pois a vacina muda para incluir os vírus da gripe que estão mais circulando na época”, finaliza.

robsonouropreto

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