ABORDAGENS AO TRATAMENTO E A INTERVENÇÃO PRECOCE AO TEA (Transtorno do Espectro Autista)

 ABORDAGENS AO TRATAMENTO E A INTERVENÇÃO PRECOCE AO TEA (Transtorno do Espectro Autista)

Flávio Rodrigues

Antes de adentrarmos propriamente na aplicação da Lei aos casos de TEA, precisamos falar um pouco sobre a necessidade de intervenção precoce ao tratamento e aos métodos/ abordagens que devem ser utilizados.

            A fim de evitar conflito de opiniões, não irei aqui discorrer ou opinar sobre qual o melhor método a ser aplicado ao tratamento do TEA, irei me ater apenas a métodos/abordagens existentes e a necessidade da aplicação urgente e intensiva aos pacientes.

            Atualmente médicos e terapeutas concordam que é necessária a aplicação imediata de terapia intensiva ao tratamento do portador de TEA.  É pacífico, quanto mais cedo houver o diagnóstico e o início do tratamento, maiores serão as chances de um futuro com independência do paciente.

            Dito isto, nos perguntamos: Quais as abordagens/ métodos que existem para tratamento do autismo? Qual seria a melhor abordagem terapêutica a ser utilizada ao tratamento do meu filho(a)?

            Bem, quem irá indicar o tratamento correto ao portador de TEA é o médico especializado em neuropediatria. Este irá promover o diagnóstico e produzir um laudo médico que recomendará aos terapeutas o tratamento ideal aquele paciente, bem como indicará os métodos/ abordagens que deverão ser aplicados.

            Ao longo das últimas décadas, em virtude do significativo aumento no número de bebês e crianças diagnosticadas com TEA, houve a necessidade de intervenções terapêuticas precoces, urgentes e apropriadas ao tratamento de crianças portadoras de TEA e de suas famílias.

            Estas intervenções possuem como foco: a comunicação funcional, a instrução social em diferentes contextos, a interação e integração do paciente a novos ambientes, o apoio a atitudes positivas, a preservação de novas habilidades adquiridas, o treinamento de pais, dentre outras.

            A intervenção precoce ao autismo deve ser realizada através de métodos/abordagens recomendadas pelo neuropediatra, e são elas: ABA, HANEN, PECS, INTEGRAÇÃO SENSORIAL, SON-RISE, TEACCH, TCC…

            Recomendo a quem interessar o aprofundamento da matéria, a leitura do artigo “Conhecendo outras abordagens para o tratamento do autismo” da professora Sônia Aranha, através do link abaixo: http://www.soniaranha.com.br/tratamento-do-autismo-outras-abordagens/

            Tudo o que foi abordado até o presente momento tem a função de conscientizar pais e familiares da necessidade de intervenção urgente e precoce ao TEA. Este é o ponto principal deste artigo, pois é através da demonstração de necessidade e urgência do tratamento que possibilitamos a aplicação da legislação ao caso prático.

            A partir da próxima semana irei aprofundar o tema com foco na aplicação da jurisprudência e da letra da lei ao caso prático. Dada à necessidade de intervenção urgente e precoce ao TEA que abordamos neste artigo, falarei como utilizar corretamente o pedido de reembolso de valores aos planos de saúde, a problemática da quantidade máxima de sessões terapêuticas impostas pelos planos de saúde e a tutela de urgência.

            Debateremos muito sobre autismo nesta coluna, trocaremos experiências e tiraremos dúvidas, para isto basta me enviar um e-mail no [email protected]

            Forte abraço a todos e até a próxima.

Flávio Rodrigues

davidmax

Related post

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *