Advogado de mulher considerada ‘candidata laranja’ do Partido Avante no Recife fala em entrevista na CBN

????????????????????????????????????
O DEM (Democratas), entrou com ação na Justiça para que seja avaliada a denúncia de candidatura laranja por parte do AVANTE e apresentou ao público a declaração de uma mulher dizendo que jamais teve a intenção de ser candidata a vereadora do Município do Recife nas eleições do ano de 2020.
O advogado Matheus Lopes Calado que representa Gecilene Valéria de Lima Fernandes afirmou que ela não autorizou e nem assinou nenhum documento para sua candidatura, concedeu entrevista a Aldo Vilela da Rádio CBN Recife.
Na Câmara Municipal do Recife, dois vereadores podem perder as vagas e serem substituídos por suplentes.
“No final do ano passado o partido DEM entrou com um processo contra o partido Avante, alegando que o Avante teria cometido algumas irregularidades, dentre elas a questão de não respeitar a cota feminina, colocando algumas mulheres como possíveis candidatas. Quando na verdade, elas não desejavam ser candidatas ou efetivamente eram candidatas fictícias”, informou.
Ver mais: Segundo o advogado, os dois vereadores eleitos do Avante no Recife: Fabiano Ferraz e Dilson Batista, podem perder suas vagas na Câmara.
Ao ser questionado se há possibilidade da mudança na Câmara ou isso dependerá do desdobramento do inquérito, o advogado respondeu que “é um processo de interesse público, então a Justiça Eleitoral tem o acesso a prioridade nesse processo, porque não pode deixar com que candidatos que tenham forjado o processo eleitoral assumir um cargo representando um público, as pessoas que teoricamente teriam votado nele e tem interesse em ser representado por pessoas que tenham respeitado todas as normas eleitorais”.
Segundo o advogado, a candidata Gecilene Valéria de Lima Fernandes nunca quis ser candidata e nem assinou nenhum documento para assumir uma das vagas como candidata nas eleições pelo Avante.
“Como essa situação é bem séria, que acredito que vai ser bem analisada pelo Ministério Público Eleitoral e a Justiça Eleitoral”, assinalou.
“Ela (Gecilene) era filiada do partido Avante, mas ela nunca assinou nenhum documento relacionado a sua candidatura e foi utilizada como sendo candidata, mas que nunca foi”, explicou.