Alberto Feitosa em entrevistas hoje: “Já estão com medo do efeito caras pintadas se repetir ? “

Em entrevistas hoje a dois blogs, o parlamentar trouxe a tona o primeiro movimento de mobilização nacional que acarretou no impeachment do então presidente Fernando Collor, em 1992.
“Eu não digo que o Brasil está longe disso não”, disse o deputado em entrevista ao Programa Frente a Frente, comandado por Magno Martins. O deputado reeleito Coronel Alberto Feitosa fez uma análise sobre a movimentação que está acontecendo nas ruas desde o resultado do segundo turno. “Vejo o Lula com a memória bem acesa sobre o que aconteceu quando os caras pintadas foram às ruas”, disse o parlamentar. Desde 02/11, os eleitores do presidente Bolsonaro iniciaram uma série de mobilizações por todo Brasil. Apesar das tentativas de desmobilização dessas ações, os movimentos só se fortalecem e crescem levando às ruas famílias inteiras incluindo idosos e crianças. Além disso, tem ganhado adesão internacional a exemplo das manifestações em Nova York e da mais recente que aconteceu ontem durante o GP da Fórmula 1 quando os presentes na platéia fizeram um coro entoando a frase “Lula, ladrão. Seu lugar é na prisão” em transmissão para o mundo todo.
Alberto Feitosa ainda lembrou que
essas mobilizações são “contra tudo que representa um homem que foi preso por corrupção e lavagem de dinheiro e depois descondenado e contra tudo que ele fez com o Brasil”, palavras do deputado.
Também em 2013, uma grande mobilização marcou o início do processo de impeachment de Dilma Rousseff quando manifestantes ocuparam a rampa do Palácio do Planalto mostrando a força do povo num regime democrático.
Em uma outra entrevista, desta vez ao jornalista Alberes Xavier, no Programa Cidade em Foco, exibido hoje pela manhã, o Coronel Alberto Feitosa legitimou e reforçou o apoio aos movimentos ordeiros, pacíficos e democráticos que estão acontecendo. Amanhã, feriado da Proclamação da República, os coordenadores desses movimentos chamam para um protesto contra a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) da Transição e o deputado declarou seu apoio no combate a aprovação dessa PEC . “É como dar um cheque em branco a quem já roubou o país. Não devemos aceitar!”, ressaltou ele.