Alepe Lança Selo e Coleção de Livros Infantis na Bienal

Foto: Divulgação
Na vanguarda da promoção da educação cívica entre as gerações mais jovens, a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) está prestes a lançar um projeto inovador: o Alepinha Literária. Este selo e coleção de livros infantis têm o objetivo de tornar temas políticos e cidadãos acessíveis às crianças, estimulando o interesse pela leitura e pelo entendimento do funcionamento da democracia desde a mais tenra idade.
O lançamento oficial do Alepinha Literária acontecerá nesta terça-feira, 10 de outubro, às 10h30, durante a Bienal Internacional do Livro, que ocorre no Centro de Convenções, em Olinda. A proposta é traduzir, por meio de livros infantis, os temas debatidos pelos deputados estaduais de maneira lúdica e cativante. Entre os assuntos abordados estão direitos, deveres, leis, democracia, cidadania, mobilização social e representatividade. A coleção será inaugurada com a apresentação do livro “Quem Mora no Palácio Azul?”.
A primeira edição da coleção é direcionada a crianças de 0 a 6 anos de idade. Na Bienal, a obra será interpretada pela contadora de histórias Ilana Ventura, que não apenas explicará o conteúdo do livro da Alepe, mas também compartilhará outras histórias do universo infantil. Durante o evento, crianças que residem em abrigos do estado e filhos de funcionários da Alepe participarão ativamente. Além disso, as crianças que visitarem a feira terão a oportunidade de se juntar à contação de histórias gratuitamente.
O Alepinha Literária tem como propósito despertar nas crianças o interesse pelo universo da leitura por meio da contação de histórias e brincadeiras. A ideia é que os pequenos comecem a entender o papel de um deputado, adquirindo noções de representatividade, empoderamento e pertencimento desde cedo. A programação do evento contará com a leitura do livro “Quem Mora no Palácio Azul?”, escrito pela jornalista e doutora em Comunicação pela UFPE, Carly Falcão.
No período da tarde, às 15h, o Alepinha Literária será lançado no hall da Biblioteca da Alepe com a leitura do livro “Quem Mora no Castelo Azul?”. A autora Carly Falcão explicará o conteúdo do livro às crianças e haverá atividades lúdicas, incluindo pinturas, desenhos e brincadeiras. Crianças de comunidades próximas à Alepe, da Creche Ana Rosa em Santo Amaro, e filhos de funcionários da Casa foram convidados para participar da programação.
A história do primeiro livro da coleção desenrola-se a partir da curiosidade de uma garota e de seu irmão que, ao passear com seu pai, se deparam com o Palácio Joaquim Nabuco, antiga sede da Alepe. As crianças imaginam que no prédio pode morar uma princesa, mas, aos poucos, começam a compreender, de forma lúdica, o funcionamento da Casa Joaquim Nabuco e a importância dos deputados na criação das leis que garantem os direitos de todos os pernambucanos.
A autora do livro, Carly Falcão, revela que a ideia surgiu durante um passeio com sua filha, Sofia, para mostrar o local de trabalho da mãe. “Comecei a construir a história com ela perguntando se naquele prédio morava uma princesa, e ela embarcou nessa jornada lúdica. O livro aborda diversos temas e mostra a criança como sujeito da história, com voz, direitos e deveres, comunicando-se de forma acessível com as crianças”, afirmou.
O Alepinha Literária é uma iniciativa da Mesa Diretora da Alepe, da Frente Parlamentar da Primeira Infância e da Comissão de Educação da Casa. O deputado Waldemar Borges, presidente da Comissão de Educação, ressalta que usar a linguagem infantil para despertar o interesse das crianças pela história da Assembleia Legislativa, pelas leis e por seus direitos, além de fomentar o gosto pela leitura, é uma maneira lúdica de aproximar as crianças do Poder Legislativo. “O selo Alepinha Literária é muito bem-vindo porque chega para aproximar esse público infantil, seus pais e mães do Poder Legislativo”, comentou Borges.
Segundo a coordenadora da Frente Parlamentar da Primeira Infância, deputada Simone Santana, o Alepe reforça, por meio do Alepinha Literária, que a cidadania se constrói desde o começo da vida. “Já se foi o tempo em que as crianças não eram consideradas cidadãs. Essa não é a primeira vez que o Legislativo coloca as crianças pequenas no centro. Iniciativas como o Conselho de Crianças de Pernambuco, criado em 2019 para escutar as meninas e meninos sobre a cidade ideal para eles, já mostraram que a Casa de Todos os Pernambucanos também é, por direito, das crianças”, afirmou.