Ex-prestador de serviço da unidade de ensino onde a menina, assassinada em 2015, estudava teve prisão decretada por ter apagado imagens que poderiam elucidar crime 
A Polícia Civil de Pernambuco disponibilizou um número de telefone exclusivo para receber informações sobre o paradeiro do funcionário da escola em que a menina Beatriz Mota, de 7 anos, foi morta em Petrolina. As informações também podem ser repassadas via WhatsApp, pelo mesmo número. Os dados serão recebidos de forma sigilosa e o anonimato de quem se disponibilizar a ajudar está assegurado. Beatriz foi assassinada em 2017 com 42 facadas durante uma festa no colégio em que estudava. O crime seguem sem solução até hoje.
Allisson Henrique de Carvalho Cunha teve o pedido de prisão preventiva concedido pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), na quarta-feira (12). De acordo com a polícia, o ex-prestador de serviço da unidade de ensino onde a garota estudava e onde o corpo foi encontrado cometeu o crime de obstrução de Justiça por ter apagado as imagens do circuito interno de câmeras da instituição no dia do assassinato da menina. A gravação poderia ajudar a elucidar o caso. No inquérito policial, ele não é considerado suspeito de cometer o crime. A morte de Beatriz abalou a cidade de Petrolina, no Sertão pernambucano.

Esfaqueada dentro da escola

A menina Beatriz foi assassinada na escola em que estudava, durante a solenidade de formatura das turmas do terceiro ano, em Petrolina, no Sertão pernambucano. A irmã da criança era uma das formandas. A última imagem que a polícia possui da menina foi registrada às 21h59 do dia 10 de dezembro de 2015, na quadra do colégio. A gravação mostra quando Beatriz se afasta da mãe e vai até um bebedouro do colégio, instalado na parte inferior da quadra. O corpo da vítima foi encontrado horas depois atrás de um armário, dentro de uma sala de armazenamento de material esportivo.