Muitos pacientes sofrem ao respirar ou tem alguma insatisfação com a estética facial. Cirugiões bucomaxilos relatam que a desarmonia facial está entre as queixas mais procuradas nos consultórios. No entanto, ao serem submetidos ao diagnóstico para uma possível intervenção cirúrgica, é constatado algum tipo de alteração na saúde do paciente. São nestes casos que a cirurgia ortognática é indicada, para resolver problemas da apnéia do sono, por exemplo, além do descontentamento estético.

Cirurgião Bucomaxilofacial e especialista em Cirurgia Ortognática Humanizada, Gustavo Campos explica que o procedimento trabalha na correção nos maxilares em discrepância da face. “A cirurgia favorece a estética facial, além de melhorar a saúde do paciente”, diz Campos, acrescentando que a intervenção reposiciona a maxila, aperfeiçoando a estética do rosto e a função da mordida.

A indicação é para pacientes com alterações de crescimento ósseo dos maxilares, que causam deformidade na face e alterações na mordida. Essa deformidade pode ou não provocar dores na musculatura ou nas articulações.

De acordo com o cirurgião, na maioria dos casos, a cirurgia é realizada por dentro da boca. Raramente é feita com corte no rosto. O procedimento consiste basicamente em “soltar” o maxilar superior, o inferior (mandíbula) ou o queixo – e, às vezes, todos eles. A fixação na nova posição é feita com placas e parafusos geralmente de titânio.

Gustavo Campos destaca que cirurgia visa restabelecer a estética e a função quando os pacientes sentem dores, não conseguem morder direito, respiram pela boca. Porém muitos pacientes têm dificuldade de se relacionar por se sentirem diferentes dos amigos. Nesse ponto, entra a questão estética.

Humanização – O método criado pelo cirurgião Gustavo Campos possui um diferencial: a humanização. Com a cirurgia ortognática humanizada, o paciente é acompanhado por alguém que já passou por esse procedimento, entende os medos e as ansiedades. “Esse acompanhamento de perto faz toda diferença tirando dúvidas, acalmando e facilitando a recuperação na pós-cirurgia”, finaliza.