Copa América 2019: vencer ou morrer

 Copa América 2019: vencer ou morrer

Depois de três anos de ausência, a edição de 2019 da Copa América é jogada em solo brasileiro, o que torna quase uma obrigação vencer o torneio em casa para aqueles liderados pelo técnico Tite.
A Copa de Sul-América + Convidados
Neste 2019, a Copa América adotou um formato internacional, já que além de ser um torneio sul-americano, para a atual edição foram convidados os dois finalistas da Copa da Ásia: Japão e Catar. Embora este convite não tenha nada a ver com a competição asiática, a Copa América representa uma chance de vingança para o Japão, que perdeu 3 x 1 para a seleção do Catar em fevereiro passado.

Além disso, e como mostra o site da Globoesporte, o Japão participará com sua seleção olímpica como base da equipe, buscando melhorar seu jogo com vistas nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. Esta será a primeira vez que a equipe japonesa voltará a enfrentar equipes sul-americanas, depois de ter dominado a Colômbia e fazer história na Copa do Mundo da Rússia, e devido isso, esta será uma grande oportunidade para a equipe asiática mostrar as melhorias que teve desde então. Vale ressaltar que o torneio sul-americano tem o hábito de convidar equipes do norte do continente para participar da competição, embora esta seja a segunda vez que o Japão participa do torneio, após ter participado da fase de grupos da edição de 1999, no Paraguai.
Tite e a obrigação de vencer em casa

Como a edição atual da Copa América será realizada em território brasileiro, a pressão sobre o técnico Tite pela mídia para vencer e fazer um trabalho exemplar, ficou implícita. Isso é acentuado porque, como o site Superesportes relata, Brasil caiu no grupo mais fácil da Copa América, enquanto a Argentina está no grupo da morte. Líder do grupo A, o Brasil enfrenta Bolívia, Venezuela e Peru, enquanto a Argentina, do grupo B, enfrentará Colômbia, Paraguai e Catar.

Finalmente, o grupo C é liderado pelo Uruguai, que o divide com o Equador, o Japão e o Chile. Essa combinação de pressão em casa e adversários “fáceis” fez do Brasil o favorito para vencer a competição, como mostra a plataforma de apostas esportivas da Betway, dando uma chance de 42,2% em 25 de maio. No entanto, a pressão para o técnico da seleção não parece diminuir, já que depois de Tite ter anunciado a convocação de jogadores para a Copa América, a imprensa nacional e internacional permaneceu muito ativa com relação àqueles que deveriam ou não ser chamados para esta competição.

Com relação ao exposto acima, o site esportivo ESPN mostrou um ‘timaço’ que Tite deixou de fora desta competição, em uma lista criada por um jornal espanhol, onde se junta uma equipe que poderia lutar pelo título, apesar do que todos os jogadores reunidos nela, não foram convocados à Copa América.

Mais novidades na equipe brasileira
A inclusão de David Neres após sua destacada participação na Liga dos Campeões, além da falta de Danilo, Marcelo e Fabinho, com relação à convocação anterior de Tite para os últimos amistosos, são apenas algumas das mudanças que surgem na seleção para a Copa América. Neste aspecto, uma das mudanças mais visíveis será a nova edição comemorativa do uniforme de 100 anos do time brasileiro com a qual a Nike vai vestir a seleção nacional no torneio. O destaque para esse grupo é que o Brasil voltará a usar uniforme branco, como foi no início da seleção, em 1914, e como também foi nas Copas de 1930, 1934, 1938 e 1950. Como mostra o site da Veja, o motivo pelo qual a camisa da equipe é branca novamente em 2019, é que a CBF busca quebrar o azar que já foi visto com essa cor, já que depois que o Brasil perdeu a Copa do Mundo de 1950 no Maracanã contra o Uruguai, o uniforme branco foi aposentado.
Tite e a equipe brasileira têm uma oportunidade maravilhosa de se redimir diante de seus torcedores locais e quebrar a maldição da camisa branca, já que no caso de conquistar a Copa América, eles poderão continuar trabalhando com mais calma com vistas à próxima Copa do Mundo de 2022.

robsonouropreto

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