O parlamentar subiu a tribuna do plenário da Assembleia Legislativa (Alepe) com um discurso duro e o anúncio de que solicitou uma audiência pública para o Governo do Estado comparecer na Alepe e se posicionar sobre a instalação da Escola de Sargento e Armas (ESA) no estado.

Na última terça-feira, a governadora Raquel Lyra não apareceu na reunião com o Ministro da Defesa , José Múcio, o comandante geral do Exército, General Tomás Miguel Ribeiro Paiva, deputados e senadores de Pernambuco, nem sequer enviou representante. “Isso foi uma atitude de total desrespeito com os parlamentares presentes, com o ministro, com o general, assim como frustra empresários , prefeitos e famílias que seriam beneficiadas com o desenvolvimento econômico trazido por essa Escola”, disparou Feitosa.

Milhões já foram investidos em estudos de viabilidade e pesquisa para implantação da ESA aqui em Pernambuco. O projeto terá 1,6 bilhão em investimentos do Exército e prevê R$ 110 milhões em contrapartida do estado. A escola será implantada numa área que inclui os municípios de Camaragibe, Paudalho e Araçoiaba, na Região Metropolitana do Recife.

“A Escola de Sargentos e Armas é considerada pelo exército a maior do mundo, receberá um público de 2,2 mil alunos, 1,9 mil membros do corpo permanente e 2,1 mil familiares e gerará milhares de empregos”, destacou Feitosa.

Vale lembrar que trazer esta Escola para Pernambuco foi uma decisão do ex presidente Bolsonaro com a iniciativa do ex ministro pernambucano, Gilson Machado, e o empenho da bancada parlamentar pernambucana e representa um impacto positivo no desenvolvimento econômico de Pernambuco.

“Eu pergunto: qual o sentimento dos pernambucanos com a negligência da governadora Raquel Lyra para a instalação da Escola em Pernambuco?”