Destaques desta manhã de quinta-feira (08) da programação REC’n’Play:

Oficina de programação para Meninas mete a Colher
A sala de treinamento do Portomídia recebeu diversas meninas, na manhã desta quinta-feira (08), segundo dia do Festival REC´n’ Play, interessadas na arte da programação. A atividade foi ministrada pela fundadora do aplicativo Mete a Colher, Lhais Silva, que compartilhou com as participantes a importância das mulheres ocuparem lugares tipicamente masculinos, como o setor de tecnologia, além de dicas básicas para elaborarem um aplicativo para celular.
Durante a atividade, a palestrante falou sobre como funciona a lógica de programação e a existência de várias linguagens. Segundo Lhais, as informações foram importantes na hora de desenvolver o aplicativo que identificava uma lista importante de mulheres na história do Brasil e do mundo.
“Oportunidades como essa são muito importante para nós. A presença da mulher nas atividades ligadas à tecnologia ainda é muito pequena. O Mete a Colher vem para romper com isso e ter a oportunidade de impactar outras mulheres, chegando mais perto da comunidade e mostrando o que todas nós conseguimos”, explicou Lhais.
Cyla Costa fala sobre como ser uma artista visual independente
A artista visual Cyla Costa veio de Curitiba (PR) para compartilhar sua experiência de vida com os participantes do REC’n’Play 2018, na manhã desta quinta-feira (08), segundo dia de atividades do festival. Na palestra, que aconteceu no Designer Center do Jump, no Apolo 235, a palestrante falou sobre os principais desafios e benesses de sua trajetória como profissional independente das artes visuais nos últimos 10 anos.
“Recife é um lugar que me inspira de várias formas, seja por meio da música, do cinema ou da cultura popular. Para mim, é muito gratificante poder compartilhar um pouco da minha experiência nessa cidade”, comentou Cyla. Durante a palestra, os participante ouviram a artista falar sobre autoconhecimento e o controle financeiro pontos fundamentais para quem deseja trabalhar por conta própria. Cyla Costa também compartilhou como essa decisão foi fundamental na criação de uma linguagem própria e para que ela pudesse se dedicar com mais empenho a projetos pessoais.
Oficina de fantasias com peças de computador em desuso
A primeira turma da oficina de confecção de fantasias se reuniu na manhã desta quinta-feira (08), na frente do prédio do SinsPire, na Praça do Arsenal, no Bairro do Recife. A oficina focou nas roupas e adereços carnavalescos a partir de material reaproveitado, como tecido, papelão e madeira, mas especialmente os resíduos eletrônicos, como peças de computador em desuso. A segunda turma de hoje (08) se reúne a partir das 14h40.
A Oficina de Fantasias tem o aderecista José Anderson, da agremiação Boi Malabar, do bairro de Água Fria, na Zona Norte do Recife, e o artista plástico Jacaré como minisitrantes. “Estamos fazendo um bloco cibernético, com fantasias feitas com peças de computador, CD e materiais”, explica Jacaré. A oficina acontece também nesta sexta-feira (09), nos horários de 9h40 e 14h40, e é aberta ao público.
Exposição fotográfica: Identidade feminina na comunidade do Pilar
Um conjunto de 28 fotografias recebe os visitantes e participantes do Festival REC’n’Play no hall do SinsPire, no Bairro do Recife. De autoria da fotógrafa Thamires Lima, as imagens formam a exposição “Identidade feminina na comunidade do Pilar” e fica aberta para visitação até o sábado (10), último dia do festival.
Localizada no coração da cidade, o Bairro do Recife, a comunidade do Pilar acomoda cerca de 588 famílias, de onde Thamires escolheu seis mulheres – Fátima, Lurdes, Maria, Vilma, Priscila e Vera – e suas famílias como tema. Nas fotos, retratos do cotidiano das moradoras são permeados pelas suas relações afetivas, seja com os filhos, com os animais domésticos ou com sua moradia.
Oficina de arte com resíduos eletrônicos
De que forma os resíduos eletrônicos, como peças de computador, podem ser reaproveitados por pessoas comuns? Essa foi a pergunta respondida na oficina de arte com resíduos que aconteceu nesta quinta-feira (08), na galeria do Espaço 235, no Bairro do Recife. O evento é parte da programação do Festival REC’n’Play e foi ministrada pelo arte educador Felipe Júnior, da Secretaria de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente da Prefeitura do Recife.
Para a oficina, Felipe apresentou brinquedos, quadros e adereços de moda feitos com resíduos sólidos. “A proposta é passar uma ideia de reaproveitamento dos materiais que são nocivos à natureza e levam centenas de anos para se decompor”, explicou. A oficina foi realizada em parceria com o Centro de Educação, Tecnologia e Cidadania (Cetec) da Prefeitura do Recife.
Mini Oficina de Retrato com Flora Negri
A fotógrafa pernambucana Flora Negri ministrou uma mini oficina de retrato, hoje (08), no segundo dia do REC’n’play, na galeria Arte Plural, no Bairro do Recife. O objetivo foi transmitir conceitos básicos e avançados, além de técnicas para retrato.
Durante a oficina, Flora apresentou o seu conceito do que é um retrato, que segundo ela, passa por uma conexão com a pessoa fotografada. “É preciso que o fotógrafo entenda que a relação com o fotógrafo tem que passar por uma reflexão sobre o respeito, a ética e o olhar sobre o outro”, orientou. Na aula, os alunos tiraram fotos dos colegas participantes e fizeram leituras de retratos baseados nas suas impressões. “Para mim, o mais importante na fotografia é pensar em como o retratado se sentiu durante as fotos, depois de recebê-las e se o processo trouxe algo de bom para a vida deles”, explicou a fotógrafa.
Oficina reforça a importância da comunicação de Libras para a inclusão
O Apolo Beer Café, no Bairro do Recife, recebeu, nesta quinta-feira (08), uma oficina de Libras ministrada pela pedagoga e intérprete de libras Rafaela Nunes, dentro da programação do REC’n’play. Durante a aula, os alunos tiveram noções básicas da Língua Brasileira de Sinais e entenderam a importância do processo de comunicação com pessoas com deficiência auditiva.
“É muito importante que essa oficina aconteça em um evento como o REC’n’play porque significa que mais uma parcela da população vai conhecer um pouco sobre essa linguagem, quebrar a barreira comunicacional e ampliar esse conhecimento para aumentar a inclusão das pessoas surdas na sociedade”, comemorou Rafaela. Na oficina, os participantes aprenderam, entre outras coisas, a falar os dias da semana, nome, idade, meses, anos e o símbolo de Recife e Pernambuco.
Oficina de DJ para mulheres movimenta o Paço do Frevo
Interessadas na prática e no mercado de DJ’s estiveram presentes na oficina de DJ exclusiva para mulheres que aconteceu nesta quinta-feira (08), no Paço do Frevo, Bairro do Recife, dentro da programação do REC’n’play. A aula foi ministrada pelo DJ Anderson Oliveira, conhecido como BIG.
Durante a aula, as participantes aprenderam conceitos técnicos e práticos da atuação na área de DJ com orientações do DJ Anderson, que ainda trouxe termos essenciais para a prática na área, como mixagem, pré-escuta e BPM (Batidas por Minuto). “A atuação do DJ também tem muito de performance. Quando você está lá em cima, o palco é seu e você pode brincar com todas as ferramentas disponíveis”, afirmou. Além de aprenderam os conceitos, as participantes também puderam ligar as máquinas e treinar mixagens, sob a orientação de Anderson.
Público lota sala para saber como criar uma narrativa transmídia
A Sala Capiba do Paço do Frevo ficou lotada, na manhã desta quinta-feira (08), para a palestra “AUSS & AUSS. Como é criar uma narrativa transmídia?”, ministrada pelo músico Paulista Nikima. Na atividade, Nikima falou um pouco do processo de criação da sua obra transmídia AUSS & AUSS. Amanhã (09), Nikima faz sua segunda participação no Festival REC’n’Play com o lançamento de uma experiência em realidade virtual. O músico lançará uma game station de um jogo ligado ao universo d9a narrativa, além de um jogo de realidade aumentada. No sábado (10), último dia de festival, Nikima encerra sua participação com um show musical.
“Quando se compartilha os caminhos, naturalmente você inspira outras pessoas a produzir nesse sentido. Minha história com a narrativa transmídia começou com a necessidade de viver da música. Por isso, minha obra se relaciona muito com a música”, explicou o palestrante. Nikima ainda adiantou na palestra informações sobre a criação da sua segunda narrativa transmídia que deve ser lançada em 2019.
Fintechs e a concorrência no sistema financeiro
O presidente da Associação Brasileira de Criptomoedas e Blockhain (ABCB), Fernando Furlan veio de Brasília para falar sobre os desafios das Fintechs no mercado financeiro atual dentro da programação do REC’n’Play. Fernando falou, no auditório do Jump, sobre a origem das criptomoedas, como funciona o mercado financeiro tradicional e como as empresas que produzem tecnologia que facilitam a transação financeira se encaixam nesse cenário. Essa foi a primeira atividade de Furlan no festival. Amanhã (09), o presidente da ABCB se reúne com a presidência do Porto Digital para conhecer os projetos do segmento desenvolvidos no polo tecnológico.
“É uma satisfação muito grande participar desse festival, que já pode ser considerado um dos grandes eventos do País nesse formato. Além de trocar experiências, para nós será uma oportunidade de conhecer melhor o trabalho desenvolvido no Porto Digital e poder construir parcerias”, comentou Fernando Furlan que enfatizou na palestra a importância do compartilhamento de boa informação sobre criptomoedas e blockchain e que há um trabalho constante para garantir um ambiente de negócios favorável para quem investe e desenvolve projetos voltados para novas tecnologias financeiras.