Disfagia: fonoaudióloga explica a importância do diagnóstico precoce

 Disfagia: fonoaudióloga explica a importância do diagnóstico precoce

Oito em cada 10 pessoas com a doença de Parkinson e dois terços dos pacientes com Alzheimer podem desenvolver a Disfagia

 

Dificuldade de engolir alimentos, líquidos ou saliva pode ser um sinal de alerta que algo não está indo bem com a saúde. Diante desses sintomas, a urgência de uma consulta com um médico e o encaminhamento para a avaliação fonoaudiólogica deve ser prioridade para um diagnóstico precoce. Conhecida como Disfagia, esses sintomas consistem na percepção de “arranhar” ou ficar “presa” a comida ou bebida na passagem da garganta.

 

De acordo com a fonoaudióloga do Hospital Maria Vitória, Dra. Gisela Borges, é estimado que oito em cada 10 pessoas com a doença de Parkinson e dois terços dos pacientes com Alzheimer podem desenvolver a Disfagia, além de pacientes que sofreram algum trauma na boca ou na garganta podem apresentar essa condição.

Sintomas como tosse ou engasgo; excesso de salivação; problemas na fala; dor ou impossibilidade de engolir; regurgitação e azia (frequente) são alguns dos sintomas da doença.

 

“São inúmeras as causas que podem levar o paciente a desenvolver essa condição, e o processo de deglutição é complexo. A Disfagia é mais comum em pessoas idosas e com doenças neurológicas e também com divertículo de Zenker e câncer”, explica.

Existem dois tipos da doença a Disfagia esofágica que é a sensação de alimento ou líquido parado na base da garganta ou no peito, depois que o paciente inicia a deglutição; e a Disfagia orofaríngea que é o sufocamento ou tosse ao tentar engolir. A sensação é que o alimento ou líquido desce pela traqueia ou sobe pelo nariz.

 

A Disfagia é um sintoma, e quando não está relacionada a uma doença gastroesofágica, tem cura e em alguns casos é necessário a desobstrução, o uso de remédios e até intervenção cirúrgica. Na maior parte das ocorrências não traz riscos à saúde, e a pessoa pode seguir algumas dicas ingerir alimentos macios; evitar alimentos secos; mordidas menores; sentar de forma ereta ao comer ou beber algum líquido; e evitar deitar-se após comer. Exames como Raio X, estudo da deglutição do paciente, endoscopia e manometria podem ser prescritos para averiguar o diagnóstico e realizar o melhor tratamento.

 

 

SERVIÇO:
Hospital Maria Vitória
Diretora Técnica Médica: Dra. Jacyra Santa Rosa da Silva – CRM-PE 6658
Endereço: Avenida Doutor José Rufino, 1050, Areias.

Instagram: @hospitalmariavitoria

robsonouropreto

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