Após derrotar Marrocos em confronto eletrizante, a França vai encarar a Argentina na grande decisão da Copa do Mundo. Aliás, mais uma para os ‘Bleus’ na história recente dos Mundiais. Desde a edição realizada em solo francês, em 1998, é a quarta vez que o time europeu disputará a final da competição. Além do título em casa, ergueu a taça em 2018, e ficou com o vice-campeonato em 2006, ao perder para a Itália nos pênaltis. Agora, terá a árdua missão de parar Messi e companhia, que tentam tirar os hermanos de uma fila de 36 anos sem Copas. O confronto está marcado para domingo, às 12h, no Lusail Stadium.

Após a partida com os marroquinos, Deschamps ressaltou o esforço feito pelos jogadores para chegar em mais uma final de Copa. “Foi um jogo muito duro e nós conseguimos vencer. A verdade é que estamos há mais de um mês juntos, todos os jogadores, concentração total. Isso aqui não é simples. Fomos felizes agora. Nossos jogadores estão sendo recompensados pelo seu suor. Nós conseguimos chegar até aqui e domingo estaremos lá com toda força buscando o título”, pontuou.

Esta será a quarta vez que argentinos e franceses vão se enfrentar na história das Copas. De forma inédita no duelo que definirá o novo tricampeão mundial. Nas outras três ocasiões, duas vitórias para os sul-americanos, em 1930 e 1978, por 1×0 e 2×1, respectivamente, e uma para o lado europeu, esta conquistada na edição realizada na Rússia, há quatro anos. Nas oitavas de final, 4×3 para o time que seria campeão em Moscou.

No histórico geral, a seleção da América do Sul também leva vantagem. Em 12 embates, são seis vitórias argentinas, três francesas e outros três empates. Enquanto a Argentina soma 15 gols, a França tem 11.

Prestes a se enfrentarem no maior jogo entre os dois, os rivais tiveram campanhas bem parecidas no Catar. Na primeira fase, por exemplo, ambos venceram dois jogos e perderam um. Enquanto os hermanos foram derrotados pela Arábia Saudita na primeira rodada, por 2×1, os ‘Bleus’ sofreram o único revés para a Tunísia, na terceira rodada da primeira fase, por 1×0, quando já estavam com a classificação assegurada. No mata-mata, 100% de aproveitamento para os europeus, que venceram Polônia, Inglaterra e Marrocos no tempo normal. Já os sul-americanos, após derrotarem a Austrália nas oitavas, só garantiram vaga na semifinal ao passar pela apreensão dos pênaltis perante a Holanda, até atropelar a Croácia na última terça.