Filho de ex-bombeiro acusado de participação na morte de Marielle se entrega à PF

 Filho de ex-bombeiro acusado de participação na morte de Marielle se entrega à PF

Maxwell Simões Corrêa Júnior, filho de Suel, tem prisão decretada pela Justiça do Rio – Foto: Reprodução

Maxwell Simões Corrêa Júniorfilho do ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, o Suel, se entregou à Polícia Federal nesta segunda-feira. Ele teve a prisão decretada pela Justiça pela exploração de gatonet no bairro de Rocha Miranda, Zona Norte do Rio. Suel foi preso há duas semanas, acusado de participar da morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. Segundo a denúncia do Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Rio, Maxwell Júnior é responsável pelo repasse de ordens a subordinados no esquema e centraliza o recebimento do dinheiro recebido das vítimas.

Além de seu filho, Suel e Ronnie Lessa, também preso pela morte da vereadora e de seu motorista, tiveram novos mandados de prisão expedidos pelo esquema de gatonet. Os dois eram apontados como sócios no esquema de exploração do serviço e são réus por organização criminosa e lavagem de dinheiro.

A ação deflagrada pelo Ministério Público do Rio e pela Polícia Federal na última sexta-feira visava ao cumprimento de sete mandados de busca e apreensão, além de mandados de prisão. O policial militar Sandro dos Santos também tive mandado de prisão expedido e não foi encontrado. Wellington de Oliveira Rodrigues, o Manguaça, foi o único preso na operação.

Maxwell Simões Corrêa Júnior, filho do ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, o Suel, se entregou à Polícia Federal nesta segunda-feira. Ele teve a prisão decretada pela Justiça pela exploração de gatonet no bairro de Rocha Miranda, Zona Norte do Rio. Suel foi preso há duas semanas, acusado de participar da morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. Segundo a denúncia do Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Rio, Maxwell Júnior é responsável pelo repasse de ordens a subordinados no esquema e centraliza o recebimento do dinheiro recebido das vítimas.

Além de seu filho, Suel e Ronnie Lessa, também preso pela morte da vereadora e de seu motorista, tiveram novos mandados de prisão expedidos pelo esquema de gatonet. Os dois eram apontados como sócios no esquema de exploração do serviço e são réus por organização criminosa e lavagem de dinheiro.

A ação deflagrada pelo Ministério Público do Rio e pela Polícia Federal na última sexta-feira visava ao cumprimento de sete mandados de busca e apreensão, além de mandados de prisão. O policial militar Sandro dos Santos também tive mandado de prisão expedido e não foi encontrado. Wellington de Oliveira Rodrigues, o Manguaça, foi o único preso na operação.

O monopólio do negócio na região era garantido por meio de ameaças: “Maxwell está impedindo moradores de instalarem seus serviços de internet, para que os mesmos solicitem os serviços da milícia. Os moradores têm fios de internet cortados e são ameaçados”, relata denúncia de 2019 citada no relatório da PF sobre a morte de Marielle.

No segundo semestre de 2018, Suel e Lessa precisaram se juntar para não perder pontos de gatonet na região. Segundo uma troca de mensagens extraída do celular de Lessa, de setembro daquele ano, um traficante da região exigia pagamentos para manter a internet clandestina na localidade que dominava:

“Eu quero o tanto que vocês estão dando agora, só por causa do abuso dele. Se ele não der, eu vou mandar arrebentar… Eu vou mandar tirar as ‘gatonet’ dele toda, eu vou colocar um da sintonia nossa, irmão”, disse o traficante, num áudio encaminhado por Suel a Lessa.

Em seguida, Suel alertou Lessa: “Se a gente não conseguir falar com o cara, vai perder lá no alto”. O bombeiro ainda enviou um número de celular e pediu para Lessa fazer contato, “senão hoje o maluco vai lá arrumar caô”. O PM respondeu: “Vou chamar ele aqui”.

mmscriacoes

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