Mendonça pede investigação da Polícia Federal para apurar fake news contra ele e familiares da sua vice Priscila Krause

O candidato a prefeito do Recife, Mendonça Filho (DEM), ingressou na Justiça Eleitoral solicitando que encaminhe uma notícia crime ao Ministério Público Eleitoral para instauração de inquérito na Polícia Federal para investigar e identificar os autores e responsáveis pelo compartilhamento de um vídeo falso no Whatsapp. O vídeo fez uma montagem com informações falsas afirmando que Mendonça teria nomeado o esposo da candidata à vice-prefeita, Priscila Krause, Jorge Branco, para um suposto conselho vinculado ao MEC, com remuneração de “quase 17 mil reais para participar de apenas uma reunião por mês. No pedido de investigação, o jurídico da campanha apresentou documentação comprovando que Jorge Branco foi indicado para o Conselho do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), empresa de direito privado, sem fins lucrativos, ligada a Confederação Nacional da Agricultura, e sem qualquer vínculo com o MEC.
“Fake news é crime e a gente combate com a Lei. Não adianta tentarem manchar a minha vida e a minha trajetória pública, e nem a de Priscila Krause, uma mulher combativa, que sempre enfrentou a corrupção e denunciou as várias irregularidades nas gestões do PSB”, afirmou Mendonça, ressaltando que é desespero dos adversários. “Nós vamos ao segundo turno, vamos ganhar as eleições e vamos libertar a população do Recife da mentira, do abandono e do desprezo”, completou.
A Senar é uma empresa privada e não tem qualquer vínculo administrativo ou orçamentário com o Ministério da Educação. O esposo de Priscila integrou o Conselho do Senar, por um período de anos, como representante do setor, uma vez que é produtor rural no Agreste pernambucano, inscrito na Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária (Adagro).
No período de 24 meses, a remuneração recebida a título de ajuda de custo foi correspondente a R$ 1.000,00/mês (menos de um salário mínimo). Segundo o jurídico da campanha, o vídeo fake news, conhecido no mundo digital como lado B, foi feito com o intuito de desqualificar a imagem do democrata, na medida em que o acusam de defender privilégios no contexto do serviço público e de agir com inobservância ao princípio da impessoalidade, quando Ministro da Educação.
Alberes Xavier