Morre o cartunista Lailson de Holanda Cavalcanti, aos 68 anos, de Covid-19, no Recife

O cartunista e músico Lailson de Holanda Cavalcanti morreu na madrugada desta terça-feira (26), aos 68 anos, em um hospital particular do Recife. De acordo com a família, ele estava com Covid-19.
O corpo de Lailson será cremado às 16h desta terça, no Cemitério Memorial Guararapes, em Jaboatão dos Guararapes, em uma cerimônia restrita à família.
A filha dele, Isabela Cavalcanti, fez uma publicação nas redes sociais do pai comunicando a morte do artista gráfico.
Ela publicava atualizações sobre o estado de saúde do cartunista desde o dia 19 de outubro.
“Meu pai partiu nessa madrugada. Vou sempre guardar seu sorriso e bom humor no meu coração. Ele era um homem íntegro, que buscava a justiça, a verdade e a bondade. Lembrarei de cada comentário, de cada sarcasmo e piada ‘infame’. De cada música e acorde que aprendi. Que Deus guarde meu pai num lugar lindo, cheio de amor e alegria, como ele”, disse, na publicação.
Lailson trabalhou como chargista por quase 30 anos no Diário de Pernambuco e chegou a contribuir também com o Pasquim, jornal de circulação nacional criado por jornalistas e intelectuais no fim da da década de 1960 e que fazia oposição ao regime militar.
Em 1977, o cartunista foi premiado no salão internacional do humor, em São Paulo. Também atuou como músico em bandas de rock.
Na década de 70, gravou com Lula Côrtes o disco Satwa, considerado um dos pioneiros do piscodelismo recifense.