Mulher é presa em flagrante por aplicar mais de 40 golpes vendendo falsos seguros veicular

Uma mulher foi presa em flagrante por aplicar mais de 40 golpes vendendo falsos seguros de veículos e títulos de sócios de parque aquático, no Recife. De acordo com a Polícia Civil, ela teria roubado mais de R$ 100 mil das vítimas, fingindo trabalhar em empresas das quais ela não mais fazia parte do quadro de funcionários (veja vídeo acima).
A prisão ocorreu na segunda-feira (4) e foi divulgada nesta quinta-feira (7), em coletiva de imprensa realizada no Recife. A prisão foi realizada pelo delegado Vicktor Melo, titular da Delegacia da Macaxeira, bairro em que a mulher foi localizada.
Ela, segundo a polícia, costumava usar uma farda e crachá de um parque aquático no Grande Recife e apresentava um fôlder do estabelecimento. Assim, pedia dinheiro às vítimas para renovar as carteiras de acesso das pessoas ao local.
“Como ex-colaboradora das empresas que ela aplicava os golpes, ela teve acesso a uma lista contendo a relação de todos os clientes, com endereços e telefones. Sendo assim, ela mantinha contato com essas pessoas, marcava pontos específicos, recebia os valores, induzindo essas vítimas ao erro com uma conversa, uma inteligência que é muito comum nos criminosos de estelionato”, afirmou o delegado.
O nome da mulher presa não foi divulgado pela Polícia Civil. Ela foi autuada em flagrante pelo crime de estelionato, segundo o delegado.
“A estelionatária trabalhava em duas frentes de crime. Induzindo vítimas de parques aquáticos ao erro, ela mantinha os contatos, fraudava os contratos de venda de títulos desses clubes, as pessoas imaginavam ser proprietárias. Ao tentar ingressar nesses estabelecimentos, elas tinham seu acesso impedido”, declarou.
A Polícia Civil informou, ainda, que uma pessoa procurou a delegacia depois que se envolveu num acidente e, ao tentar acionar o seguro veicular vendido pela mulher, descobriu ter sido vitima de um golpe.
“Nos seguros de veículos, ela utilizava farda e crachá da seguradora, tinha um contrato fraudulento se passando por uma corretora, recebia os valores, se apropriava e a vítima pensava, então, que o seu carro estava segurado. Quando entrava em sinistro, eventualmente, descobria que o carro não estava segurado”, disse Vicktor Melo.