Na luta por políticas públicas de combate ao racismo, manifestantes da Marcha da Consciência Negra protestam no Recife contra Bolsonaro

 Na luta por políticas públicas de combate ao racismo, manifestantes da Marcha da Consciência Negra protestam no Recife contra Bolsonaro

Integrantes de movimentos sociais e de coletivos de pessoas negras de Pernambuco se reuniram no Pátio do Carmo, na área central do Recife, na tarde deste sábado (20), Dia da Consciência Negra. Para protestar contra o racismo e a desigualdade social, que atinge principalmente as pessoas negras, os participantes do ato saíram em caminhada pelas ruas da capital pernambucana.

Com o tema “O povo negro resiste ao genocídio: antes, durante e depois da pandemia”, o evento foi organizado pela Articulação Negra de Pernambuco (Anepe), em parceria com mais de 30 coletivos e associações pernambucanas. Partidos políticos e sindicatos também participaram. A concentração teve início às 14h e a marcha começou por volta das 16h15, sendo finalizada por volta das 17h40.

Os participantes da Marcha da Consciência Negra de Pernambuco reivindicaram por políticas públicas de combate e superação do racismo e de repressão contra crimes de intolerância religiosa. Eles levaram faixas e cartazes para protestar contra o governo de Jair Bolsonaro e pedir o impeachment do presidente.

Igor Travassos, organizador do evento, afirmou que o movimento negro é múltiplo e isso se refletiu na busca por um ato que representasse a realidade. “Nossos corpos são políticos, nossa arte é resistência. A concentração contou com a participação de poetas, grupos musicais e artísticos”, disse.

Equipes da Polícia Militar, da Guarda Municipal e agentes da Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU) acompanharam a caminhada, que seguiu até o Marco Zero, no Bairro do Recife, na área central da capital pernambucana.

A marcha foi encerrada com um ato simbólico: um minuto de silêncio em memória às vítimas do racismo estrutural e da violência policial. Em seguida, uma salva de palmas saudou às pessoas vivas. “Povo negro é luta resistência e festa. Nós somos esse país. Esse país é nosso”, disse a advogada Priscilla Rocha.

Com informações do G1 PE

Redação

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