Enquanto de um lado a Frente Popular, liderada pelo PSB, não define a chapa majoritária que vai disputar o Governo de Pernambuco e Senado nas eleições de outubro, do outro a oposição também não se uniu em torno de um nome para encabeçar o grupo.

Entre os possíveis candidatos ao Governo pela oposição, estão os prefeitos de Petrolina, Miguel Coelho (União Brasil, antigo DEM), o de Jaboatão, Anderson Ferreira (PL) e a de Caruaru, Raquel Lyra (PSDB).

Ainda na oposição, porém no campo da esquerda, o PSOL já definiu o nome do pré-candidato ao Governo, que foi o do ex-candidato a vice-prefeito do Recife na chapa de Marília Arraes (PT) no ano passado, João Arnaldo. Já para o cargo de senado o partido escolheu a bacharela em direito Eugênia Lima.

Já no campo de centro-direita existe um bloco opositor composto pelo PL, PSDB, PSC e Cidadania, no qual fazem parte Anderson Ferreira e Raquel Lyra, que iniciou no ano passado uma agenda por várias cidades do Estado.

Também no mesmo segmento político e que também tem feito visitas aos municípios, se encontra Miguel Coelho, que além do sei próprio partido, o União Brasil, também recebeu o apoio do Avante, além da ex-dirigente estadual do PSDB, a deputada estadual, Alessandra Vieira.  Miguel conta ainda com o apoio da prefeita do município de Bezerros, Lucielle Laurentino (União Brasil), e outros aliados políticos.

Diante da indefinição do nome para concorrer o governo, o prefeito Anderson Ferreira já comentou que um desses pode concorrer o senado, ou seja, ele próprio pode ser um possível postulante a Casa Alta.

Também a uma indefinição em torno dos aliados do presidente Bolsonaro, que agora faz parte do PL de Anderson, como o da deputada estadual Clarissa Tercio, atualmente PSC. A parlamentar também tem sido um dos nomes  ventilados da oposição para o Governo de Pernambuco.

Enquanto isso o ministro do Turismo, Gilson Machado Neto, deve ser candidato ao senado em Pernambuco.