Para despistar polícia, homem tenta forjar morte através de foto com manchas falsas de sangue

 Para despistar polícia, homem tenta forjar morte através de foto com manchas falsas de sangue

Foto: Polícia Civil/Divulgação

A Polícia Civil está à procura de dois homens foragidos que são suspeitos de homicídios e tráfico de drogas em Moreno, no Grande Recife.

O que chamou a atenção foi que um deles, de 29 anos, forjou a própria morte, tirando uma foto deitado com manchas escuras na camisa para enviar à polícia e despistar o trabalho dos investigadores.

De acordo com o delegado Fábio Lacerda, da 13ª Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), o último homicídio cometido por esse homem, identificado como Everson Leonardo Nascimento de Lima, ocorreu em 5 de maio, em Moreno. Desde então, a polícia tenta localizá-lo para prestar depoimento, mas não consegue encontrá-lo.

“Os familiares dizem não saber onde ele está. Já temos um mandado de prisão desde a semana passada, mas não conseguimos encontrar essa pessoa”, afirma.

Durante as investigações, o delegado recebeu, através do WhatsApp, uma imagem do foragido deitado com manchas escuras em uma camisa. Para o delegado, a intenção do homem era encerrar as investigações policiais, mas a morte forjada foi descoberta pelos investigadores do caso.

“Não sei se é tinta ou se é ketchup, sei que é bem grotesco, bem amador. Poderia ter feito uma simulação mais realista”, diz o delegado.

Outro homem, identificado como Elias José dos Santos Silva, também é investigado por suspeita de cometer os mesmos crimes que Everson, segundo a polícia. “Eles não agiam juntos, mas agiam da mesma forma. Também precisamos ouvi-lo em depoimento, mas não conseguimos localizá-lo”, afirma.

Na foto divulgada pela Polícia Civil, Elias aparece com um uniforme militar. A corporação, no entanto, não confirma se ele já serviu às Forças Armadas.

Quem tiver informações sobre a localização dos dois homens pode entrar em contato através do número (81) 98770-4812. De acordo com a Polícia Civil, não é necessário se identificar e o anonimato dos denunciantes é garantido.

 Fonte: G1 PE

Redação

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