Passageiro é executado após pedir calma durante assalto a ônibus

 Passageiro é executado após pedir calma durante assalto a ônibus

Gravações serão encaminhadas para o Departamento de Homicídios para auxiliar na identificação dos suspeitos. Foto: Renato Barros

Crime aconteceu na noite desta sexta-feira e foi registrado por três câmeras de segurança
“Ele só pediu calma para que ninguém se machucasse. Quando passou os pertences, o assaltante atirou imediatamente. O passageiro não reagiu e nem nada justamente para ele não atirar. Foi latrocínio, um crime com requinte de perversidade”. A declaração do delegado João Brito, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), revela a crueldade por trás de um assalto a ônibus, na noite desta sexta-feira (23), no Cabo de Santo Agostinho.
Dois suspeitos armados aproveitaram o engarrafamento na BR-101 para investir contra o coletivo, que estava em baixa velocidade. Um dos assaltantes bateu à porta apontando a arma para o motorista e o obrigando a abrir. Outro suspeito entrou no veículo pela porta traseira, e ambos começaram a recolher os pertences dos aproximadamente 40 passageiros. Ao abordar o vendedor ambulante Williams Augusto Moraes, de 33 anos, o homem pediu calma para que ninguém se ferisse. “Ele pediu calma para que ninguém fosse vitimado, para que nenhum inocente fosse atingido. Não esboçou nenhuma reação. Disse que passaria as coisas. Quando o suspeito conseguiu os objetos desse cidadão, um relógio e a carteira, o marginal fez isso por pura perversidade”, detalhou o delegado.
Os suspeitos abordaram o coletivo que fazia a linha Cabo (Cohab)/TI Cajueiro Seco, quando ele seguia sentido Terminal da Integração. O crime aconteceu nas proximidades da fábrica da cachaça 51. Após o latrocínio, a dupla fugiu. No ônibus, havia três câmeras de segurança que serão utilizadas para identificar os criminosos. Uma equipe do DHPP já foi para a empresa recolher as imagens. A princípio, o caso será investigado pelo delegado João Brito.
Após os tiros, o motorista ainda tentou socorrer a vítima para o Hospital Mendo Sampaio, no Centro da cidade, mas William não resistiu à gravidade dos ferimentos.

robsonouropreto

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