Pernambucano feminino começa neste sábado com seis clubes

Foto: Wanderson Pontes/ PE News
O Pernambucano Feminino começa neste sábado (22) com muitas dificuldades e pouca estrutura. Sport, Náutico, Vitória, Central, Íbis e Ipojuca iniciam a saga pelo título pernambucano de 2019
Em meio a Copa do Mundo Feminina da França, com as mulheres brilhando em campo, estádios lotados e o crescimento em que o futebol feminino precisa ter, vem o Pernambucano no retrocesso da Copa.
Com pouca estrutura, mas muita vontade, seis clubes iniciam sua luta pelo título estadual. Quem vencer garante uma vaga na Série A2 (Segunda divisão) do Brasileirão Feminino. Como Sport e Vitória já estão na Série A1 do Brasileiro, em caso de título delas a vaga será repassada para o vice. Em caso de uma final entre Sport x Vitória, a vaga ficará com o terceiro colocado.
Central
A distância para o Recife, a juventude do grupo de 20 atletas e as dificuldades para treinar prejudicam a Patativa na competição. Ao todo, são três dias de trabalhos por semana, dois deles no período da noite, porque o elenco se divide entre estudos e trabalho no restante do tempo. Dentro de campo, a equipe alvinegra, comandada por Valdenio Santos, conta com a lateral-direita Paulinha, de apenas 15 anos, como um dos destaques.
Íbis
Dentro de campo, o técnico Cristiano Recife aposta na lateral-esquerda e capitã, Raiane Souza, como um dos destaques. Mas na visão do treinador, a aposta é no conjunto, mesmo com o time tendo pouco tempo de treino. A ideia do clube é conquistar a vaga na Série A2 do Brasileiro. E, seguindo o fluxo do favoritismo normal, com Vitória e Sport na luta pelo título, o adversário principal do Íbis é o Náutico. Para participar da competição, o Íbis fez uma vaquinha virtual para conseguir pagar os custos da competição.
Ipojuca
A principal dificuldade do Ipojuca é adaptar as atletas ao gramado. Isso porque o time treina em um campo de areia, no bairro da Macaxeira, no Recife. O elenco de 25 atletas é versátil, para ter calendário o ano todo, elas jogam Futsal, Fut 7 e Futebol de areia, além do futebol. Fora de campo, porém, é uma das equipes com maior aparato técnico. Além do treinador Yago Oliveira, o clube conta com a fisioterapeuta Raissa Fragoso, além de Thayna Silva e Pedro Henrique, como auxiliares.
Náutico
A aposta fica por conta da atacante baiana Popó, que chegou a treinar com a seleção brasileira. O forte do time, porém, é o sistema defensivo bem montado. Após dois terceiros lugares e um vice-campeonato, nas últimas edições do torneio, o Timbu agora quer surpreender e beliscar o troféu do Estadual.Investindo em formar novas atletas, o Náutico inicia a competição como a terceira força. O time é comandado pelo técnico Jeronson França, que aposta na vitalidade do elenco de 25 jogadoras, em sua maioria com menos de 22 anos.
Sport
Campeão nas duas últimas edições, o Sport entra na competição como um dos grandes favoritos, ao lado do Vitória. Apesar de ter desfeito todo o elenco, em relação à temporada 2018, o Leão conta com a única técnica mulher da competição: Keila Lima, que tem a atacante Thayslane como a principal destaque. Assim como todos os outros clubes do torneio, o Rubro-negro não paga salários para as 25 atletas do elenco, mas juntamente com Náutico e Vitória tem local próprio para treinar: o campo auxiliar da Ilha do Retiro.
Vitória
É, ao lado do Sport, o clube com maior chance de título. Comandadas pelo técnico Diego Melo, o Tricolor das Tabocas ocupa a oitava posição do Campeonato Brasileiro. Para efeito de comparação, o Rubro-negro é o 16º. Com 23 atletas, de 17 a 37 anos, é o elenco mais experiente da competição e conta com a atacante Nadine, que trocou o Náutico pelo Tricolor e é uma das principais jogadoras do elenco.