Pernambuco decreta situação de emergência e pede uso do combustível armazenado pelas Forças Armadas

 Pernambuco decreta situação de emergência e pede uso do combustível armazenado pelas Forças Armadas

Governador Paulo Câmara decretou situação de emergência em Pernambuco, por causa dos efeitos da greve dos caminhoneiros (Foto: Reprodução/TV Globo)

Decreto assinado nesta sexta (25) permite serem adotadas “condições de agilidade” para manter serviços essenciais, como saúde, segurança e transporte.

governo de Pernambuco decretou situação de emergência para manter funcionando os serviços essenciais à população no estado, afetados pelo desabastecimento de combustível durante o protesto dos caminhoneiros. Apesar de o governo federal apresentar uma proposta a categoria, a mobilização nacional contra o aumento do diesel, chegou ao quinto dia. O governador Paulo Câmara assinou o decreto nesta sexta (25), após reunião do Comitê de Monitoramento de Crise.

Segundo o governo, o decreto nº 46.061 vai ser publicado no Diário Oficial de Pernambuco de sábado (26) e visa viabilizar a distribuição de combustíveis, alimentos e insumos a entidades públicas e a segmentos da sociedade civil. “O decreto vai garantir o estado agir com as medidas necessárias para garantir o ir e vir das mercadorias e do combustível para voltar à normalidade das cidades”, disse Paulo Câmara.

O documento envolve questões tributárias e financeiras com relação ao transporte público, à saúde e à segurança, assegurando ao estado e aos municípios adotarem “condições de agilidade” para a tomada de decisões emergenciais relacionadas aos efeitos da greve dos caminhoneiros, no que diz respeito aos serviços essenciais oferecidos à população.

Além do decreto, o governador enviou um ofício ao general do Exército, Artur da Costa Moura, pedindo o uso dos combustíveis armazenados nos parques de tancagem das Forças Armadas no Grande Recife e no interior do estado. No documento, Paulo Câmara se põe à disposição do Comando Militar do Nordeste para o “planejamento de intervenções estratégicas que venham a se fazer necessárias” para a “garantia dos direitos fundamentais do cidadão pernambucano”.

Por: David Marques

Fonte :G1/PE

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