PF indicia Bolsonaro, Carlos e Ramagem por espionagem ilegal na “Abin paralela” Inquérito aponta uso político da Abin para vigiar opositores; mais de 30 pessoas foram indiciadas, incluindo nomes ligados aos governos Bolsonaro e Lula.
Inquérito aponta uso político da Abin para vigiar opositores; mais de 30 pessoas foram indiciadas, incluindo nomes ligados aos governos Bolsonaro e Lula.

Jair Bolsonaro (PL) – ROSINEI COUTINHO/STF
A Polícia Federal (PF) concluiu o inquérito sobre o aparelhamento da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para a espionagem de opositores durante o governo de Jair Bolsonaro (PL). O caso é conhecido como “Abin paralela”.
O ex-presidente, o ex-diretor-geral da Agência Alexandre Ramagem (hoje, deputado federal do PL-RJ), e o vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (PL) estão entre os indiciados na investigação. Ao todo, mais de 30 pessoas foram indiciadas.
Atual governo também envolvido
A investigação também respingou na atual gestão. Constam na lista de indiciados o atual diretor-geral da Abin, o delegado federal Luiz Fernando Corrêa, nomeado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e o número dois da agência Alessandro Moretti.