Menos de 15 dias após assumir o cargo de prefeito de Pombos, no Agreste de Pernambuco, Elias Batista de Lima, conhecido como Elias Meu Fi (MDB), enfrenta críticas pela nomeação de familiares para cargos estratégicos no município. Apesar de ter se comprometido durante a campanha a promover uma gestão transparente e inovadora, Elias Meu Fi iniciou o mandato com uma polêmica que desafia princípios éticos e administrativos: o nepotismo.

As principais secretarias municipais estão ocupadas por parentes do prefeito, permitindo que uma reunião do secretariado seja realizada, literalmente, na cozinha de sua residência. Entre os nomeados estão:

• Adajane da Silva Lima, esposa do prefeito, como secretária de Finanças;
• Gabriela Thays da Silva Lima, filha do prefeito, como secretária de Assistência Social;
• Ricardo Henrique do Amaral, genro do prefeito, como secretário de Administração;
• Adriana Miranda, cunhada do prefeito, como secretária de Saúde;
• Layanna Priscila Pereira de Miranda, sobrinha do prefeito, como secretária de Governo.

A situação contrasta diretamente com as promessas de campanha de Elias Meu Fi, que enfatizava a necessidade de renovar a política local e trabalhar em prol do bem coletivo. O cenário gerou repercussão negativa entre os moradores e setores da oposição, que veem no episódio uma repetição de práticas tradicionais de apadrinhamento e favorecimento pessoal.

O nepotismo, além de ser uma prática amplamente criticada por organismos de fiscalização e transparência, pode representar um entrave à gestão eficiente dos recursos públicos, levantando dúvidas sobre a capacidade técnica dos nomeados para ocupar os cargos. A oposição promete acionar o Ministério Público para apurar possíveis irregularidades.