Primeira mulher é curada com HIV após transplante de células-tronco

Nos Estados Unidos, uma equipe de cientistas anunciou, nesta terça-feira (15), ter curado a primeira mulher da infecção pelo HIV, após um transplante de células-tronco — também chamado de transplante de médula óssea. Procedimentos do tipo já foram realizados outras três vezes, com sucesso, para curar pacientes do vírus da Aids, mas esta é a primeira mulher a passar pelo tratamento. O caso foi apelidado de “paciente Nova York”.
Divulgado na Conference on Retroviruses and Opportunistic Infections, o relato do caso da mulher que foi curada do HIV ainda não foi publicado em uma revista científica. O estudo foi liderado pela pesquisadora Yvonne J. Bryson, especialista em doenças infecciosas da Universidade da Califórnia (UCLA). O procedimento foi realizado no NewYork-Presbyterian Hospital.
A “paciente Nova York” foi diagnosticada com o HIV em 2013 e a leucemia em 2017. Apesar do aparente sucesso do procedimento, a técnica não pode ser replicada em todas as pessoas que convivem com o vírus, porque é de alto risco e envolve elevados custos. No momento, a equipe ainda acompanha um eventual retorno da infecção.