Recidiva do Câncer de Mama: Como Prevenir e Tratar o Retorno da Doença

 Recidiva do Câncer de Mama: Como Prevenir e Tratar o Retorno da Doença

Foto: Reprodução

Estudos recentes trouxeram à tona um cenário preocupante no contexto do câncer de mama em nível global. Um deles, divulgado pela Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), revela que os casos graves, em estágios avançados, dessa doença aumentaram 26% no Brasil. O motivo? A redução nas buscas por exames de rotina preventivos, com a mamografia sendo um exemplo notável. Outra pesquisa, conduzida pelo SEER Medicare, vinculado ao Instituto Nacional de Câncer Norte Americano, mostrou uma taxa de recorrência do câncer de mama alarmante, atingindo 36,8%. A grande maioria dessas recorrências ocorreu nos primeiros cinco anos após o diagnóstico e em pacientes que enfrentaram a doença em estágios avançados.

Segundo a mastologista Denise Sobral, da Multihemo Oncoclínicas, a taxa de recorrência é mais alta em casos avançados. Ela ressalta que o estudo acompanhou mulheres por uma década e evidenciou que a probabilidade de recidiva é maior quanto mais avançada é a doença. Além disso, as pacientes com receptores hormonais negativos tiveram um índice de recorrência mais elevado em comparação àquelas com receptores hormonais positivos.

Causas e Tratamento

A recorrência do câncer de mama, conhecida como recidiva local, pode afetar algumas mulheres mesmo após o tratamento inicial. Ela é caracterizada pelo retorno da doença, e, quando diagnosticada precocemente, apresenta taxas de cura de até 95%.

Após a cirurgia para remover o câncer, pode ocorrer a permanência de células cancerígenas inativas no local do tumor ou a migração dessas células para outras partes do corpo, levando ao retorno da doença. A probabilidade de recorrência depende de vários fatores, como o grau histológico do tumor, tamanho, envolvimento dos gânglios linfáticos, presença de mutações genéticas, agressividade biológica e outros fatores, como obesidade, idade inferior a 40 anos e tratamento inadequado.

O tratamento da recidiva do câncer de mama varia de acordo com o tipo de tumor. A médica Denise Sobral destaca a importância de procurar um médico especialista quando confrontado com essa situação, já que a abordagem terapêutica pode variar. Geralmente, a recorrência envolve o mesmo tipo de câncer, mas em casos diferentes, uma nova biópsia e exames são necessários para determinar o tratamento adequado. As opções incluem tratamento cirúrgico, radioterapia e medicações específicas, como a imunoterapia.

Prevenção e Redução de Riscos

A adoção de um estilo de vida saudável baseado em alimentação equilibrada e exercícios físicos pode ajudar a reduzir o risco de recorrência do câncer de mama, além de contribuir para a prevenção de outras doenças. A mastologista enfatiza a importância de escolhas alimentares saudáveis, como o aumento da ingestão de frutas, vegetais e hidratação adequada. Isso envolve evitar ou reduzir o consumo de alimentos gordurosos, massas, doces, salgados, frituras, produtos enlatados, embutidos, álcool e tabaco. Além disso, a prática regular de exercícios, incluindo atividades como natação, pilates e musculação (sob orientação profissional), é essencial.

A especialista destaca que essas diretrizes, embora comuns, são fundamentais quando combinadas com o acompanhamento médico adequado. Ela acredita que a reforma tributária é composta por regiões mais ricas e outras mais pobres, regiões produtoras e consumidoras, enfatizando que um imposto que não respeite essas disparidades está fadado a não funcionar.

Por fim, Mary Elbe enfatiza que uma reforma tributária eficaz deve estar centrada na reestruturação do Estado e dos gastos públicos. Ela argumenta que a carga tributária de um país é proporcional às suas despesas, observando que o Brasil é caracterizado pela má qualidade dos gastos públicos e pela ineficiência dos serviços públicos, o que requer maior arrecadação e, portanto, mais impostos. Portanto, segundo a advogada tributarista, não é possível prometer uma redução de impostos sem resolver esses problemas primeiro. “Ao longo do tempo, toda reforma sempre resulta em o povo pagar mais tributos e nesta, esse aumento e pagamento já estão acontecendo“.

Céu Albuquerque

Engenheira Civil em Segurança do Trabalho, especialista em Orçamentação, Planejamento e Controle na Construção Civil, Jornalista e Fotógrafa.

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