Setor aéreo sofre grande impacto devido a pandemia da Covid-19

 Setor aéreo sofre grande impacto devido a pandemia da Covid-19

A economia global está sofrendo as consequências da disseminação do novo coronavírus e a indústria da aviação é um dos setores mais afetados. As companhias aéreas podem perder até US$ 113 bilhões (R$ 523 bilhões) em receita este ano devido ao impacto do vírus, segundo estimativa da Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA, na sigla em inglês). “O impacto da covid-19 é quase sem precedentes”, afirmou Alexandre de Juniac, diretor-executivo da organização.

As perspectivas da indústria, em grande parte do mundo, deram uma reviravolta dramática em pouco mais de dois meses. O setor sofreu uma queda drástica no tráfego de passageiros devido ao medo que as pessoas têm de serem infectadas ao viajar. A pandemia causou estragos em grande parte das empresas, que, por causa do surto, foram forçadas a reduzir voos e cancelar temporariamente algumas rotas.

O impacto do vírus na aviação também se refletiu nas bolsas de valores nas últimas semanas, com quedas generalizadas de cerca de 10% e alta volatilidade. No Brasil, as ações das principais companhias aéreas registraram forte queda devido ao temor com a Covid-19 e a alta do dólar. A Latam cancelou temporariamente os voos para Milão, na Itália, e permitiu a remarcação gratuita das passagens.

A crise das companhias aéreas globais se aprofundou na quinta-feira (19), quando a Lufthansa avisou que o setor não sobreviverá sem auxílio estatal se a pandemia de coronavírus durar muito tempo, e a Qantas Airways disse para a maioria de seus 30 mil funcionários tirarem licença.

Apesar dos inúmeros cancelamentos de voos para sanar gastos exorbitantes, a Organização de Aviação Civil Internacional das Nações Unidas fez os governos garantirem que as operações de transporte de carga não sejam interrompidas. A ação tem como objetivo evitar problemas com a disponibilidade de medicamentos e equipamentos críticos, como ventiladores e máscaras, que ajudarão a combater o vírus.

João Alberto

robsonouropreto

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