Tecnologia traz possibilidades e integração ao mercado de arquitetura

 Tecnologia traz possibilidades e integração ao mercado de arquitetura

O cenário é positivo para a área de Arquitetura e Urbanismo, setor que hoje se caracteriza por 10 áreas de atuação proeminentes, além de novas áreas que estão se moldando com o avanço da inovação e das tecnologias. O mercado de trabalho, que apresentou crescimento de 5% no primeiro semestre de 2018, de acordo com dados do Conselho de Arquitetura e Urbanismo, tem Pernambuco como um dos seis estados em que o setor cresceu mais de 10% no país. E, com isso, percebe-se o potencial que há para a economia e para os profissionais do mercado que precisam superar novos desafios e se moldar à realidade de cada período para poder manter o nível de qualidade, devido à alta concorrência (leal e desleal) que também aumenta juntamente com as possibilidades e oportunidades que este campo proporciona. “Estamos passando por uma crise, que já comparei com a seca, mas o profissional que tem a resiliência e criatividade. Ele contorna os obstáculos pois a Arquitetura e Urbanismo é uma atividade de criação e de transformação. E, com o crescimento da tecnologia, vivemos num sistema de integração. Esse mundo digital trouxe novas possibilidades no mundo físico, abrindo mais vertentes para se exercer a arquitetura, como o motion design graphics que está ligado ao desenvolvimento de jogos digitais e outras atividades que farão com que o cliente possa sentir o ambiente durante o processo de planejamento”, destaca a arquiteta Conceição Ledo, formada em Arquitetura e Urbanismo pela UFPE e que atua em construção e ambientação de interiores.

 

De acordo com a profissional que acumula uma experiência de mais de 30 anos no mercado regional e nacional nos segmentos corporativos e residenciais, o arquiteto da modernidade se agarrará na modernidade com duas áreas que são as tendências mundiais e que despontam como demandas da sociedade. A primeira é essa interligação com a tecnologia que tem ainda destaque na atuação como projetistas de interfaces hápticas, a arquitetura tecnológica e projetistas de simulação virtual, que possibilitarão à criação de situações de teste de cenário e farão os clientes sentirem o projeto. “Outro importante fator na mudança do setor é a arquitetura de desenvolvimento social com planejamento urbano e investimento na qualidade de vida para fugir do crescimento desordenado. Neste caso, veremos o peso do trabalho de projetos com acústica, iluminação (Luminotécnica) e espacialidade para qualidade de vida. Dentro dessa pauta, temos também a mobilidade e sustentabilidade com projetos que facilitem o ir e vir, consomem menos recursos naturais e proponham a requalificação de prédios antigos, uma tendência na Europa, estimulando uma cidade com memória e que produza menos lixo”, completa a especialista, que participou na última quinta (07) do painel “Novo Profissional do Novo Mercado”, promovido pela Faculdade Egas Moniz, em Boa Viagem, para discutir o novo cenário do mercado de trabalho, as habilidades e competências que são exigidos aos profissionais da área.

 

Para integrar essa importante discussão, nomes de diversos campos que dialogam com a economia criativa participaram do encontro: o arquiteto Anderson Aragão, especialista em transportes e acessibilidade, que responde pela coordenação do curso de Arquitetura e Urbanismo da instituição de ensino superior de Boa Viagem; o administrador e doutorando em Ciência da Computação, Paulo Silva, coordenador do curso de Tecnologia em Jogos Digitais da instituição de ensino superior; o gamer Fernando Freitas, gerente de Produto (Games – Software e Hardware) da Nagem; a doutoranda em comunicação Raquel Rodrigues, coordenadora de Publicidade e Propaganda; e o publicitário Anselmo Albuquerque, sócio-Diretor de Planejamento na Ampla Comunicação.

robsonouropreto

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