Um prefeito, governador ou presidente é eleito para um mandato de quatro anos. Julgar uma administração com apenas um mês é coisa de quem tem a cabeça igual ao gado de bolsonaro.

Logicamente os governantes cometem erros, que devem ser apontados e um bom gestor precisa fazer autocrítica, ouvir não apenas os bajuladores, mas também os que apontam falhas e sugerem ajustes.

Em Garanhuns, todos os dias, escuto críticas ao novo governo. Aí quando vou checar quem está batendo descubro o seguinte: um inventa coisas porque queria um emprego e não vai ter, outro distorce os fatos porque sua mulher perdeu as regalias, um terceiro vê tudo errado porque ia ser secretário do prefeito que comemorou a eleição de véspera e tem gente que queria ser dono da escola, dono do posto de saúde, dos parques ou mesmo da cidade.

O prefeito de Garanhuns que aí está foi eleito para fazer mudanças. Elas estão sendo feitas, umas já agora, outras virão em outros momentos. Se serão positivas ou negativas, o tempo vai dizer. O que não se pode é julgar precipitadamente um trabalho que está apenas começando.

E que os interesses do município sejam colocados acima das ambições pessoais.

Roberto Almeida