Entre as ações, estão repasses diretos
de recursos para estruturação dos serviços de saúde, aquisição de
testes de diagnóstico, medicamentos, equipamentos respiradores e
contratação de profissionais de saúde
As ações do Ministério da Saúde para
minimizar o avanço da pandemia do novo coronavírus no Brasil
representam, até o momento, um investimento de R$ 11 bilhões. O
levantamento das iniciativas foi apresentado na segunda-feira (11) pelo
ministro da Saúde, Nelson Teich, juntamente com o secretário executivo,
general Eduardo Pazuello.
Durante entrevista coletiva realizada
também na segunda, Teich destacou que o Brasil precisa passar a focar
mais no tratamento das pessoas, ainda no início da aparição dos
sintomas. E, segundo ele, ações como as que o Ministério da Saúde tem
investido podem ajudar nesse propósito.
“Percebemos que é importante ter
uma chegada da doença numa linha completa de cuidados. Focamos no doente
crítico, que se encontra na UTI, que precisa de ventilação mecânica.
Mas, a abordagem ideal contra a doença, certamente passa por você
começar a intensificar a atuação no momento inicial em que as pessoas
começam a ter os sintomas. Precisamos diagnosticar e tratar mais cedo.
Talvez, mais importante do que diagnosticar, é começar a tratar o mais
rápido possível”, destacou o ministro.
Entre as ações, estão repasses diretos
de recursos para estruturação dos serviços de saúde, para aquisição de
testes de diagnóstico, medicamentos, equipamentos respiradores,
contratação de profissionais de saúde, aquisição de Equipamentos de
Proteção Individual (EPIs) e habilitação de leitos de UTI para tratar
pacientes contaminados com Covid-19.
A Pasta investiu cerca R$ 224 milhões
para aquisição e distribuição de 83 milhões de EPIs, como máscaras
cirúrgicas, aventais, protetores faciais, luvas, sapatilhas e toucas,
além de aproximadamente 535 mil litros de álcool em gel. Esses
equipamentos são voltados para a proteção dos profissionais de saúde,
que atuam diretamente no combate a pandemia dentro das unidades de
saúde.
Sobre as questões relacionadas ao
isolamento social e projetos que impedem a abertura de comércios em
determinados locais, o ministro Nelson Teich afirmou que o momento é
diálogo e definir a melhor estratégia para que ninguém saia prejudicado,
desde que a saúde da população em geral seja preservada.
“A discussão aqui é uma
metodologia para entender qual é a melhor forma para cuidar das pessoas e
proteger a sociedade. Quando você polariza esse tipo de discussão, isso
é muito ruim. Porque em vez de sentar para uma discussão técnica e
definir a melhor forma de cuidar das pessoas e de conduzir a sociedade,
você caminha para discussões que parecem mais de interesse pessoal do
que coletivo”, opina o Teich.
Para mais informações sobre a Covid-19, acesse coronavirus.saude.gov.br.