Venda da Copergás Gera Controvérsias: Senadora e Sindicato Criticam Possível Controle por Multinacional Japonesa

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A possível venda da Companhia Pernambucana de Gás (Copergás) para uma multinacional japonesa tornou-se alvo de intensas críticas, desencadeando reações políticas da senadora Teresa Leitão (PT) e do Sindicato dos Petroleiros. Ambos expressam preocupações significativas em relação aos potenciais impactos sociais e econômicos decorrentes dessa transação.
Teresa Leitão destaca a oportunidade que a governadora Raquel Lyra tem de manter a companhia sob controle estatal, considerando sua função estratégica para a população. A senadora ressalta a importância de buscar alternativas, sugerindo que o BNDES poderia ser uma fonte de recursos para o estado nesse contexto.
Já Thiago Gomes, secretário Jurídico do Sindicato dos Petroleiros, questiona o verdadeiro interesse social por trás dessa movimentação. Ele levanta a preocupação sobre a Copergás ser percebida apenas como uma geradora de dividendos para transnacionais, em detrimento do papel que desempenha no fomento do desenvolvimento estadual com insumos competitivos.
Gomes destaca o momento como um divisor de águas e alerta sobre os potenciais efeitos “devastadores a médio e longo prazo” caso o controle da Copergás seja transferido para mãos de empresas multinacionais. Ele enfatiza que, sendo a Copergás um mercado cativo, uma venda para qualquer agente do mercado que não seja o Estado poderia resultar na busca incessante pela maximização dos lucros, sem considerar as consequências para toda a cadeia produtiva.
Diante desse cenário, as críticas e reflexões sobre os interesses envolvidos na possível venda da Copergás ganham destaque, alimentando o debate sobre o papel estratégico da companhia e os impactos que uma mudança de controle poderia acarretar para Pernambuco.