Vereador Alcides Cardoso cobra transparência de João Campos sobre gastos e patrocínio no Carnaval 2024

Em uma iniciativa destacada, o vereador Alcides Cardoso, líder da oposição na Câmara do Recife, deu um passo significativo nesta quinta-feira (15) ao protocolar um pedido de informações direcionado ao prefeito João Campos. A demanda visa esclarecimentos sobre os gastos da Prefeitura do Recife durante o Carnaval 2024, evidenciando a falta de transparência nos registros financeiros da festa.

O documento apresentado pelo parlamentar enfatiza a necessidade de uma verdadeira “prestação de contas”, incluindo detalhes sobre o pagamento de cachês a artistas, ações de divulgação da programação, repasses a influenciadores digitais, operações de montagem de estruturas e decoração da cidade.

Além disso, Alcides Cardoso questiona a gestão municipal sobre a arrecadação proveniente de patrocínios e da cessão de espaços para vendas na Central do Carnaval. Um ponto crucial abordado no pedido é a solicitação da relação de cachês pagos pelos patrocinadores, informação que não está disponível no Portal da Transparência ou nas divulgações oficiais da Prefeitura. O parlamentar destaca a importância do acesso público a essas informações.

O vereador vai além, indagando sobre o uso eleitoral da festa, citando a menção à pretensa candidatura e exaltação de qualidades pessoais do prefeito, práticas que, segundo Alcides Cardoso, violariam o artigo 36 da Lei das Eleições.

No extenso rol de questionamentos, o líder da oposição busca esclarecimentos sobre o valor repassado à empresa responsável pela captação dos patrocínios, despesas com mão de obra temporária, detalhes do custo da montagem da Central do Carnaval, investimentos na operação de limpeza urbana específica e valores arrecadados pela Prefeitura com os patrocínios dos carnavais de 2020 e 2023.

O pedido de Alcides Cardoso destaca a importância da transparência na gestão pública, especialmente em eventos de grande relevância como o Carnaval, e coloca em pauta a responsabilidade fiscal e o acesso democrático às informações por parte dos cidadãos recifenses.