A cantora Raphaela Santos acusou a empresa RME de pendências financeiras, expondo a situação em um vídeo nas redes sociais nesta sexta-feira (31), após um show em Aracaju. A declaração repercutiu amplamente na mídia e gerou especulações sobre uma possível briga judicial com a também cantora de brega Priscila Senna, a quem Raphaela se referiu como “boa samaritana”.

Rodrigo Mel, ex-sócio da banda Kitara e fundador da RME, está desvinculado da empresa há mais de 12 anos. No entanto, após o pronunciamento de Raphaela Santos, ele tem sido alvo de diversas ligações da imprensa pernambucana, que associam seu nome à produtora. Em resposta, Rodrigo esclareceu que não tem mais qualquer relação com a empresa e lamentou a confusão gerada.

O rompimento entre Raphaela Santos e Priscila Senna ganhou força após Raphaela deixar, no final de 2024, o escritório RME Produções, que gere a carreira de Senna. Após a saída, ela assinou com a Camarote Shows, produtora do cantor Wesley Safadão. O caso ganhou novas proporções quando Priscila publicou um story no Instagram afirmando: “Não deixei de seguir ninguém! Apenas fui bloqueada e tá tudo bem”.

A cantora, conhecida como “A Favorita”, usou as redes sociais para esclarecer o ocorrido: “Eu vi, essa madrugada, tudo que estava acontecendo, [dizendo] que eu bloqueei, que eu deixei de seguir… Sim, eu bloqueei sim. Na verdade, eu queria bloquear e deixar de seguir há algum tempo. Me desculpem a sinceridade, mas eu sou assim, porque aconteceram muitas coisas que eu também não vou expor aqui. Eu vou expor ante à Justiça, que é isso que eu estou fazendo“.

Ainda segundo Raphaela, antes do desligamento da RME, ela tentou um acordo para receber os valores devidos, mas sem sucesso: “Eu estava tentando conversar com eles, para que a gente não precisasse ir até a Justiça, para que isso se resolvesse logo e que cada um seguisse o seu caminho e fosse feliz. Não deu certo. Eu tentei durante dois meses. A gente já está no final de janeiro. Agi direitinho, até sem ir para a Justiça, e nem queria, de fato, o que, realmente, eu tenho direito“.

Ela também afirmou que, a partir de fevereiro, as questões serão resolvidas judicialmente: “O que vocês vão ver, a partir de agora, em fevereiro, eu não venho mais falar, quem vai por mim é a Justiça, e vai ficar aberto aí para vocês verem o que aconteceu“.

Raphaela ainda revelou que começou a perceber irregularidades quanto ao cachê recebido nos shows, especialmente durante o São João: “Não era nem para eu estar aqui. Eu não vou falar, porque é muita, mas muita coisa. Mas, para que vocês tenham uma noção […], quando eu falei que achava normal, as pessoas olharam para mim e disseram: ’não acredito.’ O valor do meu show é R$ 250 mil. Durante o São João, eu comecei a notar algumas coisas diferentes e comecei a me ligar. Tinha alguma coisa errada. Eu recebia R$ 300 de cachê“.

A assessoria de Priscila Senna informou que está reunida com a equipe jurídica para emitir uma nota oficial em resposta às acusações.

Informações da Folha de Pernambuco.