Morre o jornalista Paulo Henrique Amorim

Foto: Marcos de Oliveira/ PE News
O tradicional “Olá, tudo bem?” das noites de domingo ficará apenas na memória de tantos brasileiros que acompanhavam a trajetória de Paulo Henrique Amorim. Um dos maiores comunicadores do Brasil faleceu na madrugada desta quarta-feira (10), após sofrer um infarto fulminante.
Não é só a classe jornalista que amanheceu de luto nesta quarta-feira, mas milhares de brasileiros que admiravam e prestigiavam a competência exercida em vida em um dos maiores comunicólogos do país. Em meio a tantas polêmicas envolvendo a mídia brasileira, Paulo Henrique sempre foi referência no meio jornalístico.
Amorim estava em casa, no Rio de Janeiro, quando sofreu um infarto fulminante e não resistiu.
História
Nascido em 22 de fevereiro de 1942, Paulo Henrique estreou no jornal A Noite, em 1961. Depois foi trabalhar em Nova York, como correspondente internacional da revista Realidade e, posteriormente, da revista Veja.
Na televisão, passou pela extinta TV Manchete e pela TV Globo, também como correspondente internacional em Nova York. Em 1996, deixou a TV Globo e foi para a TV Bandeirantes, onde apresentou o Jornal da Band e o programa Fogo Cruzado. Depois, foi para a TV Cultura.
Em 2003, foi contratado pela Record TV, onde apresentou o Jornal da Record segunda edição. No ano seguinte, ajudou a criar a revista eletrônica Tudo a Ver na emissora. Em 2006, assumiu a apresentação do Domingo Espetacular, onde ficou até junho deste ano.
Amorim deixa uma filha e a mulher, a jornalista Geórgia Pinheiro.
Legado
Em sua brava história de luta em dar voz a quem não tem voz, Paulo encerrou o espetáculo de sua vida e deixa um legado para a comunicação brasileira e as próximas gerações da mídia.
Paulo se foi, mas será lembrado por todas as gerações posteriores como referência em se fazer jornalismo com responsabilidade, credibilidade e alegria em exercer uma responsabilidade social que é o poder de informar. O jornalismo brasileiro está de luto, mas o céu está em festa.