A (des)complexidade do Mercado Financeiro

Arthur Lemos
De fato, investir pode ser complicado. No entanto, há formas e formas de enxergar as coisas.
Gostei muito de uma publicação do professor Artur Vieira de Moraes, onde ele defendeu que “o Mercado financeiro não é diferente da vida normal”.
Uma abordagem inteligente para assumir que sim, talvez as coisas sejam um pouco complicadas em alguns momentos, mas isso não é novidade, afinal de contas, na “vida normal” o mesmo acontece.
Segundo ele, muitas das perguntas sobre o Mercado financeiro têm respostas óbvias, mas para enxqergá-las, é necessário tirar o foco do Mercado financeiro e lembrar que ele não é diferente de tantas outras coisas da vida.
Vamos a exemplos.
Troque Fundo Imobiliários, Ações, risco e similares, por algo corriqueiro em seu cotidiano:
· Quero comprar um Fundo Imobiliário, mas acho que está caro.
O que faço?
· E se: quero comprar um celular, mas acho que está caro. O que eu faço?
Outro exemplo:
· Me disseram que tem um robô de criptoativos que rende 5% ao mês. Será que é verdade?
· E se: me disseram qye tem um crème facial que vai me deixar bonita igual a atriz da novela em três meses. Será que é verdade?
O que é óbvio na vida, é também óbvio no Mercado financeiro.
Por isso, ao investir em uma empresa (adquirindo ações), invés de acompanhar a cotação, faça o seguinte: imagine que a empresa da qual você é sócio não é uma empresa listada na Bolsa.
O que você faria então?
Iria acompanhar o que realmente importa, ou seja, aquilo que realmente gera valor ao longo do tempo:
· A Receita da empresa está crescendo? Por quais motivos?
· A empresa está ganhando (ou perdendo) market share? Por que?
· Como anda a dívida, e até mesmo a trajetória da dívida da empresa?
· Como estão os lucros?
· Etc.
O Mercado financeiro não é diferente da vida normal.
Ele é uma representação dela.
Pense desta forma quando sua próxima dúvida sobre investimentos surgir.
Tenho certeza que, com o tempo, se sentirá um investidor mais seguro.
Por sinal, continuo torcendo por você.
Conte comigo.
Forte Abraço,
Arthur Lemos