Artilheiros da volta por cima, Jô e André são decisivos para Corinthians e Sport

Atacantes deixam histórico de noitadas e falta de profissionalismo no passado, brigam pela artilharia e colocam seus clubes na luta pelo título e por uma vaga na Libertadores, respectivamente
Se Jô deixou a imagem de mau profissional adquirida em Internacional e Atlético-MG para trás em 2017, quando mudou sua postura fora de campo e virou protagonista do Corinthians no título paulista e na campanha arrasadora do Brasileirão, André deu volta por cima semelhante com a camisa do Sport. Artilheiros de seus times, eles se enfrentam neste sábado, às 19h, em Itaquera.
Maior goleador do Brasileirão após 18 rodadas, com 11 gols, Jô soma 18 em 43 partidas na temporada (média de 0,41 por jogo). Aos 30 anos, ele alcançou, em sete meses, o mesmo número de gols de sua primeira passagem, ainda garoto, quando fez os mesmos 18 em 115 jogos.
Com histórico de noitadas em Porto Alegre e Belo Horizonte, Jô aponta a mudança de vida como fator primordial para sua retomada. Hoje, não bebe e diz dar mais valor à família. André, que chegou a ser parceiro de Jô em atos de inscisciplina no Galo, também vive fase mais tranquila. Até pouco tempo, orgulhava-se da vida de casal.
Aos 26 anos, André tem um gol a mais do que Jô na temporada: 19 em 45 partidas oficiais (média de 0,42). Negociado pelo Corinthians com o Sporting, de Portugal, há um ano, enfrentará o Timão pela primeira vez desde que saiu pela porta dos fundos, sendo considerado uma aposta fracassada da diretoria.
Marcado por um pênalti perdido nas oitavas de final da Libertadores, contra o Nacional-URU, que custou a classificação do Timão, ele deixou o clube meses depois com seis gols em 29 jogos.
Adquirido pelo Sport no início do ano como a contratação mais cara da história do clube, em negócio de cerca de R$ 5 milhões, o atacante demorou a engrenar. Perdeu três pênaltis consecutivos nas primeiras partidas e chegou a ficar 11 jogos seguidos sem marcar.

A torcida do Sport, porém, teve a paciência que faltou no Parque São Jorge, preferindo não explorar sua fama de baladeiro. André, aos poucos, se encontrou. No Brasileirão, sob o comando de Vanderlei Luxemburgo, embalou.
Tornou-se artilheiro do time no ano, ultrapassando Diego Souza (16 gols). Decidiu jogos na Sul-Americana e tem sido útil na briga por uma vaga na Libertadores (fez nove gols). O time nordestino é o sexto colocado.
Fonte:ge