Bloodshot | Crítica
O que teríamos se mesclássemos a origem do Capitão América, com o fator de cura e obstinação do Wolverine e a perícia e letalidade do Justiceiro. Sim, senhores: Teríamos o Bloodshot da Sony Pictures. Confira prévia dublada:
Bloodshot se apresenta como a mais nova aposta da Sony, que permanece na ideia de produzir um universo cinematográfico compartilhado, que tome por base histórias em quadrinhos, tão fenomenal quanto o construído pela Marvel/Disney.
Poucos ouviram falar de Bloodshot; ou da Valiant Comics. Então vamos lá:
A Valiant Comics surgiu em 1989, criada pelo ex-editor-chefe da Marvel Comics, Jim Shooter, juntamente com o advogado e empresário Steven Massarsky, em um momento no qual alguns artistas, insatisfeitos com as grandes editoras (DC e Marvel) buscaram fundar novas editoras em que pudessem realizar seus trabalhos autorias (a exemplo também temos a Image Comics).
Já o personagem Bloodshot, foi criado por Kevin VanHook e Yvel Guichet em 1992 e surgiu nas páginas de outro personagem, o Eternal Warrior, também da Valiant, em 1993 apareceu em seu próprio título, e essa visibilidade o torna um dos heróis mais queridos e de sucesso da Valiant Comics.
O violento anti-herói da Valiant, ganhou sua versão live-action, interpretado por Vin Diesel, que estreia ontem (12/03/2020) nos cinemas de todo o Brasil. O elenco conta também com nomes como Guy Pearce interpretando o Dr. Amil Harting e Toby Kebbell como Martin Axe, e se mostra uma ótima porta de entrada para o Universo Cinematográfico Valiant.
A Columbia/Sony, o diretor Dave Wilson e o roteirista Eric Heisserer buscaram algo numa batida estilo Logan, mais crua, para maiores, explorando a violência característica do personagem, sem abrir mão de uma produção visualmente incrível com base nas ficções científicas dos anos 80, a exemplo do “Exterminador do Futuro” e do “Vingador do Futuro”.
No longa, Raymond Garisson é um ex-soldado, que devido ao “Project Rising Spirit” é submetido a um experimento envolvendo nanotecnologia; o que o torna extremamente poderoso. . Os Nanites alteram sua estrutura física e reconstroem tecidos destruídos, além disso lhe concede agilidade e reflexos aprimorados, super força (destaque a cena do pilar do edifício usado como saco de bater), maior resistência e fator de cura; além das habilidades de combate e conhecimento de armamento e estratégias, que ele já possuíra; o que o transforma na arma mais letal do planeta.
No entanto, nesse procedimento de substituição de sangue por nanites em seu sistema circulatório, teve sua memória apagada, com o objetivo de servir como a arma perfeita, e, enquanto cumpre suas ordens, luta para desvencilhar-se da programação e descobrir quem realmente destruiu sua vida e o porque.Já imaginamos o estrago decorrente de tentar manipular um ser munido de tamanho poder.
Muitos fãs dos quadrinhos estão apostando no sucesso do filme, a fim de que suas expectativas quanto a adaptação do grupo de heróis Valiant chamado Habinger e a megasaga Harbinger Wars, também sejam adaptados.
Destaque para as cenas de CGI e para a fotografia do filme com suas belas paisagens.
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A estreia de Bloodshot da Sony Pictures ocorreu ontem, dia 12 de Março.