A Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) fechou o primeiro semestre de 2021 com aproximadamente 30 toneladas de fios e cabos de telecomunicações irregulares retirados dos postes da concessionária. Essas retiradas foram o resultado de ações de vistoria em mais de 8,3 mil postes de dez municípios, sendo eles Recife, Olinda, Jaboatão dos Guararapes, Cabo de Santo Agostinho, Caruaru, Paulista, Igarassu, Limoeiro, Paudalho e Taquaritinga do Norte. Essas iniciativas contribuem diretamente para uma melhor qualidade visual das cidades, assim como para a segurança, a qualidade e a continuidade da distribuição de energia elétrica.

As ações são realizadas semanalmente em vários pontos do Estado. A ideia é identificar e retirar as redes irregulares dos postes. Muitas dessas redes são de empresas que não possuem contrato com a Celpe ou até mesmo de instituições que estão regulares junto à concessionária, mas não estão com os as instalações dentro do padrão de segurança exigido.

“Para as empresas que possuem contrato firmado com a distribuidora nós buscamos contato antes de realizar as ações em campo. Aquelas que não promovem a correção, têm os seus fios retirados. Isso para evitar acidentes com a população e garantir a qualidade do nosso fornecimento. Temos a expectativa de intensificar essas ações no segundo semestre deste ano”, afirmou o gerente operacional da Celpe, Fábio Barros.

Uma tendência que tem chamado atenção da Celpe durante essas ações é a quantidade de caixas de internet instaladas nos postes sem autorização ou fora dos padrões. Essas caixas podem causar incêndio e prejudicar toda a população local, seja com algum acidente ou mesmo a destruição total dos cabos de telefonia e energia presos ao poste.

“Temos identificado alguns incêndios provocados por esses equipamentos. É importante deixar claro que todas essas instalações precisam seguir padrões técnicos e serem construídas com equipamentos de qualidade, no padrão exigido nos normativos vigentes. Essas instalações sem seguir critérios técnicos e de segurança podem causar incêndios e a interrupção do fornecimento de energia elétrica em toda a região”, finalizou Fábio Barros.

Todo o material recolhido pela Celpe é descartado da forma apropriada, com o mínimo de impacto no meio ambiente possível.