Com grupo “fechado”, Sport espera voltar a brigar na parte de cima da Série A

 Com grupo “fechado”, Sport espera voltar a brigar na parte de cima da Série A

Vanderlei Luxemburgo tem trabalhado o lado mental dos jogadores do Sport (Foto: Marlon Costa / Pernambuco Press)

Oswaldo Henríquez afirmou que momentos conturbados da temporada fizeram técnico e jogadores se unirem; hoje, na briga contra Z-4, grupo se motiva pela Libertadores

ngana-se quem pensa que a meta do Sport, nesta edição do Campeonato Brasileiro, é fugir da zona de rebaixamento. Em meio aos altos e baixos da competição, o grupo leonino “se fechou”. E espera retomar o caminho que o levou, um dia, à zona de classificação da Libertadores. Para isso, os jogadores e o técnico Vanderlei Luxemburgo passaram por sérias conversas com intuito de manter o foco e mudar a postura. No momento, o objetivo é se afastar o máximo possível do Z-4, mas a Série A tem pela frente 10 rodadas, que alimentam o sonho de disputar a maior competição do continente, em 2018.

O Sport se encontra na 14ª colocação, com 34 pontos. A distância para a zona indesejada é de dois – e isso acende o alerta. Mas há um ponto a se destacar. Nas 28 rodadas realizadas até aqui, o Leão permaneceu mais tempo no G-6 (sete rodadas), do que no Z-4 (cinco). Acrescente à receita a união entre técnico e jogadores. É por aí que o grupo se apega em voos mais altos.

– A gente olha esse plantel e comissão, e isso passa a sensação de que podemos brigar por uma coisa boa. Nós sabemos que temos um time competitivo, que temos um grupo. Mas o campeonato brasileiro é um campeonato muito difícil, muito longo. Outro fator importante foi que o nosso grupo se fechou. Aconteceram situações complicadas, externas, e com isso a gente se fechou muito. E o técnico Vanderlei Luxemburgo se uniu a gente. Ele nos ajudou muito na parte mental, até porque ele conhece bem esse campeonato. A atitude mudou – afirmou o zagueiro Oswaldo Henríquez.

A missão é difícil. Pela frente, o time da Ilha tem confrontos diretos contra o Atlético-PR (30ª rodada), Coritiba (31ª) e Chapecoense (32ª). Todos brigam por permanência na elite nacional. E os jogadores sabem da dificuldade que isso representa.

Vanderlei Luxemburgo tem trabalhado o lado mental dos jogadores do Sport (Foto: Marlon Costa / Pernambuco Press)

– A medida que o campeonato vai acabando, os times já se conhecem e as coisas vão ficando mais difíceis. O rendimento do time agora deve ser o melhor possível. Não é bom carregar essa briga até a última rodada. Agora é tentar ganhar as partidas e tentar somar o maior número de pontos possíveis. Mas para uma finalidade diferente, que é para tentar brigar se ainda pode conseguir chegar a esse grupo de vaga na Libertadores.

A reta final difícil é inevitável. No caso, manter a cabeça no lugar, com a confiança em alta, é a tarefa diária de cada atleta. Hoje, a briga é na parte de baixo, mas caso os bons resultados voltem a surgir, a primeira parte da tabela pode voltar a ser realidade. A distância para o Botafogo, o sexto colocado, última posição da zona de classificação, é de nove pontos.

– Nessa etapa do campeonato brasileiro, você tem que ter uma mentalidade muito forte. Ninguém pode dar espaço para desconcentração. Se você olhar a tabela, o campeonato não está confortável para sete, oito times. A tabela ainda está muito apertada para muitos. Tem que se manter forte. A mentalidade de a gente acreditar que o time tem qualidade para vencer, para brigar por coisas importantes, está permitindo a gente ter uma motivação a mais, que é poder disputar uma competição internacional, que daria muita moral. São coisas assim que motivam o Sport a acreditar que tem força nos próximos confrontos diretos.

fonte: ge

Redação

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