Representantes dos setores de educação, saúde e comércio, tanto da zona rural quanto da zona urbana de Belém do São Francisco, reuniram-se no gabinete do deputado Coronel Alberto Feitosa para apresentar os impactos negativos financeiros, de saúde e educação causados pela obra inacabada da rodovia PE 460. A estrada, fundamental para a região, conecta Belém do São Francisco a Salgueiro, facilitando o acesso aos estados vizinhos de Pernambuco.

Os 43 km de rodovia em condições precárias representam um obstáculo significativo para o transporte de mercadorias, totalizando mais de 1.200 km percorridos mensalmente. Profissionais autônomos, como Manoel Nogueira, produtor de goiabas, uvas e tomates, enfatizam a necessidade de uma via de escoamento adequada. A má condição da rodovia não asfaltada resulta em mercadorias danificadas, depreciando a produção e elevando os custos de frete devido à deterioração dos veículos, conforme relata Francisco Nogueira, produtor rural.

O acesso a Salgueiro atualmente é realizado pela rodovia 116, demandando 20 minutos a mais de viagem. Para Ivanilde Nascimento, agente comunitária de saúde, essa diferença no tempo de transporte pode ser crucial, especialmente para pacientes. Além disso, o transporte de profissionais de saúde de Belém do São Francisco para o Posto de Saúde da Família em Riacho Pequeno é afetado pela condição da rodovia, comprometendo o atendimento básico a milhares de moradores.

O deputado Coronel Alberto Feitosa assumiu o compromisso de destinar 20 milhões em emendas para a conclusão da obra e encaminhou um ofício ao Departamento de Estradas e Rodagem (DER) em busca de informações sobre o andamento da mesma. Na reunião, ele ressaltou a importância de unir esforços para destacar a relevância da rodovia não apenas para o transporte de mercadorias e a saúde, mas também para a educação, especialmente o deslocamento dos estudantes para a universidade de Salgueiro.