Coronel Feitosa defende policiais do BOPE presos e critica perda do poder de reação da categoria

Deputado pede justiça para agentes detidos e destaca os desafios enfrentados por policiais e bombeiros militares.

 Coronel Feitosa defende policiais do BOPE presos e critica perda do poder de reação da categoria Deputado pede justiça para agentes detidos e destaca os desafios enfrentados por policiais e bombeiros militares.

Foto: Divulgação

Em entrevista no Podcast Girando a Pauta, o deputado Coronel Alberto Feitosa trouxe à tona um sentimento da categoria policial militar e defendeu os policiais do BOPE presos durante a operação no bairro da Iputinga.

A prática de processos e condenações injustas durante as operações policiais, em diversos estados do país, está tirando o sentimento do dever do policial que está na rua para defender e arriscar a vida em prol da sociedade e quem perde muito com isso é o cidadão de bem”, ressaltou o parlamentar. A entrevista trouxe à tona o caso dos seis policiais do BOPE que estão presos acusados de homicídio qualificado durante uma operação de combate ao tráfico dentro na comunidade do Detran, no bairro da Iputinga, em novembro do ano passado. Durante o programa, os advogados de defesa dos policiais apresentaram imagens de câmeras de segurança sustentando que os policiais , na verdade, socorreram os dois homens que foram retirados pelos próprios PMs ainda com vida, de dentro da comunidade, e receberam socorro.

O deputado serviu 27 anos à Polícia Militar de Pernambuco e fez um apelo à Justiça. “Por que esses policiais, servidores do estado, altamente qualificados, ainda estão presos? Eu quero fazer um apelo à Justiça Pernambucana. Esses homens precisam ser liberados e reconhecidos com ato de heroísmo. Eles podiam simplesmente ter se recusado a fazer parte da operação para não arriscarem suas vidas, mas honraram a missão policial”, reforçou Feitosa.

O Coronel Alberto Feitosa relembrou sua experiência durante o trabalho na PMPE com policiamento ostensivo. “Eu já me vi numa situação de risco, eu era tenente e estava fazendo a segurança num show de Elba Ramalho quando houve uma briga entre dois grupos e uma das pessoas puxou uma arma e eu me atravessei na frente dele e segurei o tambor do revólver para a arma não disparar. Fiz isso por pessoas que eu nem sabia quem eram, depois eu caí em mim e me dei conta que ali falou o dever do policial de defender a sociedade, mas com tantas injustiças com esses profissionais esse sentimento de cumprir a missão vai perdendo força”, lamentou o deputado.

Feitosa também relembrou as condições ruins de trabalho da família Policial Militar e Bombeiro Militar, voltou a denunciar as más condições do Hospital da PMPE e reforçou que no próximo dia 12.11 haverá uma Audiência Pública sobre saúde e segurança dos militares na Assembleia Legislativa.

Redação

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