Fenearte terá 12 dias em 2018, um a mais que a edição deste ano

 Fenearte terá 12 dias em 2018, um a mais que a edição deste ano

A té este domingo (16), último dia da Feira Nacional de Negócios do Artesanato (Fenearte), quase 300 mil pessoas passaram pela 18ª edição do evento, que ocorre no Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda. Devido ao sucesso do evento, a próxima edição terá um dia a mais de exposição, completando 12 dias de Fenearte em 2018, começando em uma quarta-feira e seguindo até o domingo da semana seguinte, de acordo com o coordenador da feira, Thiago Ângelus.

“A gente tem conversado com os artesãos e muitos já falam que já venderam mais do que em outras feiras. A feira é um sucesso e cada ano apenas cresce mais”, comemora o corrdenador, complementando que a expectativa é que a Fenearte tenha movimentado cerca de R$ 43 milhões em negócios nesta 18ª edição.

Mestre Ivo Diodato passa o ano trabalhando em encomendas que são feitas através da Fenearte (Foto: Penélope Araújo/G1)

Mestre Ivo Diodato passa o ano trabalhando em encomendas que são feitas através da Fenearte (Foto: Penélope Araújo/G1)

O número expressivo de vendas e encomendas que rendem um bom ano de trabalhos é comemorado pelos artesãos da Alameda dos Mestres, que reúne os principais nomes da arte pernambucana.

“O ano passado inteiro foi de produção de encomendas que chegaram através da Fenearte. Só comecei a produzir para esta feira em fevereiro. Estar aqui não é só vender. Na verdade, é uma vitrine para o nosso trabalho”, aponta o mestre Ivo Diodato, de Tracunhaém, município da Zona da Mata Norte do estado.

O artesão trabalha com esculturas de cerâmica desde pequeno, mas construiu a identidade do seu trabalho há cerca de dez anos. “Fiz releituras de Tarsila do Amaral e do livro ‘O Cortiço’. O resultado acabou ‘pegando’ e o retorno aqui é sempre bom. Vendi quase tudo”, comemora o mestre, que já participa da Fenearte há quinze anos.

“Já volto para casa satisfeita”, diz artesã Cida Lima, cujo estande tem prateleiras vazias (Foto: Penélope Araújo/G1)

Quem também celebra as vendas na Alameda dos Mestres é a artesã Cida Lima, natural de Belo Jardim, no Agreste pernambucano. Ela, que trabalha com cerâmica e barro, vendeu cerca de mil peças nesta edição da Fenearte, entre esculturas, itens de decoração e utensílios domésticos, como panelas de barro. “Está sendo a melhor edição da feira para mim. Mesmo que não venda todo o resto hoje, já volto para casa satisfeita”, declara.

Para quem planeja visitar a feira neste último dia, os ingressos custam R$ 12 (inteira) e R$ 6 (meia).

Fonte: G1

robsonouropreto

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