Flávia Santos e o projeto que transformou igrejas em lares para crianças com TEA

 Flávia Santos e o projeto que transformou igrejas em lares para crianças com TEA

A idealizadora do projeto, Flávia Santos. Crédito: Verner Brenan

Setembro Verde é mais do que apenas a chegada da primavera. Para Flávia Santos, idealizadora do inspirador projeto “Lugar de criança é em todo lugar, inclusive na igreja”, este mês representa uma oportunidade crucial de mudar paradigmas e promover a inclusão social de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA).

Flávia Santos tem se empenhado incansavelmente em sensibilizar líderes religiosos sobre a importância de acolher e integrar essas crianças nas igrejas. O projeto não se limita a oferecer suporte aos pequenos, mas também estende a mão aos pais. Com o apoio de dedicados profissionais voluntários, eles compartilham orientações fundamentais com essas famílias. Setembro Verde, por sua vez, amplifica essa conscientização na sociedade e ilumina uma temática muitas vezes negligenciada.

“É um projeto que acolhe não só as crianças, como os pais também. Com a ajuda de profissionais voluntários, levamos orientações para essas famílias e o Setembro Verde leva essa conscientização para a sociedade, assim como proporciona mais visibilidade para essa temática”, destacou Flávia Santos, que lidera o projeto com dedicação há mais de um ano.

A deficiência não deveria ser uma barreira imposta pela sociedade. Pessoa com deficiência é aquela que, devido a impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, enfrenta desafios que limitam sua participação plena e efetiva, muitas vezes privando-as de igualdade de condições.

A Campanha Setembro Verde, lançada em 2015, tem um propósito nobre: tornar setembro o mês da visibilidade e da luta pelos direitos das pessoas com deficiência. O mês foi escolhido por marcar o início da primavera e também por ser o momento em que celebramos o Dia Nacional e Estadual de Luta da Pessoa com Deficiência, coincidentemente, o Dia da Árvore no Brasil.

A cor verde é um símbolo de esperança, e para as pessoas com deficiência, essa tonalidade representa a aspiração de alcançar uma inclusão social plena e a determinação incansável de lutar por sua efetivação.

Céu Albuquerque

Engenheira Civil em Segurança do Trabalho, especialista em Orçamentação, Planejamento e Controle na Construção Civil, Jornalista e Fotógrafa.

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